Madeira

Processo do ‘amianto’ é judicial e não político

Albuquerque acusa o PS, “que não tem nada para pensar nem para fazer” de arrastar o caso de trâmite judicial para fazer política

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O presidente do Governo Regional diz não perceber a questão política em torno do amianto que foi encontrado enterrado no sítio das Ginjas, em São Vicente, e cuja empresa indiciada do crime recebeu 2,6 milhões de euros do Governo Regional em contratos públicos nos últimos 5 anos.

“Isso é um processo que está a seguir os trâmites judiciais. Eu não percebo por que é que querem extrapolar para a política uma situação que é judicial”, começou por ripostar à pergunta do DIÁRIO.

“Houve uma denúncia, houve uma intervenção, o processo teve intervenção das forças policiais, está a seguir a sua tramitação no Ministério Público e o PS, que não tem nada para pensar nem para fazer, anda numas acrobacias agora pré-eleitorais e vai buscar um caso que é um caso de trâmite judicial para fazer política”, respondeu Miguel Albuquerque.

Já quando questionado sobre o que fará o Governo Regional para garantir que a saúde pública e o ambiente não saiam beliscados, “cumprir a lei” foi a resposta.

“A lei existe. Agora não é o presidente do Governo nem a secretária [do Ambiente] que anda a fiscalizar as empresas. As empresas têm de cumprir a lei. Aliás, esse processo ainda não está fechado, está em tramitação no Ministérios Público, portanto há um processo judicial, vai responder quem tiver de responder, por isso esse é um processo do foro judicial, não é do foro político”, reafirmou.