Madeira

CMF investe 25 mil euros na demolição de casas com amianto na Quinta Falcão

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O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, e o vereador com o pelouro das Obras Públicas, Rúben Abreu, visitaram o Bairro da Quinta Falcão, onde a autarquia vai proceder à demolição de antigas casas com amianto e construir, posteriormente, um novo complexo habitacional.

Miguel Silva Gouveia, referiu, à margem da visita: "Na conclusão do Programa Amianto Zero que visa precisamente dar melhores condições de habitabilidade aos inquilinos da CMF, e após termos contruídos 30 novos fogos na Quinta Falcão, começamos agora com uma nova fase deste processo, que compreende a demolição das casas cujos moradores já foram realojados no novo complexo habitacional que inauguramos em dezembro passado”.

O autarca acrescentou: “Esta nova fase visa, acima de tudo, proteger a saúde pública, uma vez que o amianto é considerado como um elemento que pode provocar diversas patologias, nomeadamente cancerígenas. Este é um trabalho complexo de remoção do amianto não só das coberturas das casas, mas também dos próprios edifícios, cujo cariz pré-fabricado também é constituído por esta matéria". 

Após a demolição das casas, a Câmara Municipal do Funchal vai dar início à 3.ª fase deste projecto, com o levamento topográfico do espaço e com a construção de novos 30 fogos habitacionais que vêm colmatar o problema de habitação no concelho do Funchal. O edil lembrou que a empresa municipal Sociohabita Funchal tem uma lista de prioridades para atribuição das habitações que vai ao encontro das necessidades socioeconómicas das famílias: "Quem recebe uma casa são efectivamente aqueles que mais necessitam". 

Miguel Silva Gouveia concluiu: “Ao longo deste mandato já investimos mais de 5 milhões de euros para erradicar o amianto da habitação social do concelho, resolvendo um problema de saúde pública que persistiu durante décadas, e melhorando a vida de 300 pessoas. A habitação tem sido um dos pilares da CMF no desenvolvimento da cidade, temos provas dadas e vamos continuar a fazer a diferença, porque é esta a política na qual acreditamos”.