Madeira

Calado garante rigor orçamental até 2025 e que “nenhuma área será esquecida”

None

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, descreveu, esta manhã, no plenário, o Quadro Plurianual de Programação Orçamental para o período de 2021 a 2025 como uma “proposta realista, rigorosa, ambiciosa e que não esqueceu a actual conjuntura por mais imprevisível que ela seja”. Segundo o governante, “nenhuma área foi esquecida, desde o apoio às famílias e às empresas, com uma forte aposta na saúde e protecção civil, mas também, como sempre, educação e nos apoios sociais”, além do sector primário.

Calado defendeu uma política orçamental que “procura privilegiar e incentivar quer o investimento público, quer o privado, de modo a que seja possível o relançamento da economia e o desenvolvimento da Região, com coesão territorial, a pensar no futuro”. Nesse sentido, observou que “os sinais de retoma são já evidentes”, com o turismo “a regressar e os nossos mercados emissores a reagir positivamente”.

Antes de abordar o Quadro Plurianual de Programação Orçamental, o ‘número dois’ do executivo madeirense fez uma descrição exaustiva da situação financeira da Região até ao surgimento da pandemia, em que a Madeira “não falhou os compromissos orçamentais que tinha estabelecido” e apresentava “um trajecto de sustentabilidade económica, financeira e social, marcado pela consolidação do equilíbrio das contas públicas regionais e pelo crescimento da economia, que se manteve consecutivamente por 7 anos”. Tal crescimento económico permitiu a criação de mais empresas e à criação de mais postos de trabalho. Entre 2013 e 2019, a taxa de desemprego na Região passou de 18,1% para 7%, sendo que, em Fevereiro de 2020, era já de 5,6%. Desde 2012 a Região reduziu os passivos financeiros em 2.620 milhões de euros e diminuiu os pagamentos em atraso. “O rigor nas contas públicas é, sem sombra de dúvidas, uma das marcas da nossa governação que muito nos orgulha. E a credibilidade da Região nos mercados financeiros é inquestionável”, destacou.

Pedro Calado abordou também a situação financeira da Madeira após o surgimento da economia e apontou aspectos positivos, como o recente financiamento com o menor spread de sempre, o que permite uma poupança de 15 milhões de euros. “Isto só é possível quando uma Região e um governo têm rigor e seriedade nas contas públicas”, voltou a sublinhar o vice-presidente.