Balanço rápido de visita ao Porto Santo 4 anos depois.

As barracas continuam e alastram.

É o mercado das barracas.

Agora há mais uma do pão junto à Igreja do Espírito Santo e outra com esplanada quase sobre a duna no Ribeiro Salgado, além da outra das favas…

Na Portela também há um barracão para embelezar o miradouro.

Ali na Portela os moinhos estão em degradação. Esses mesmo que são paisagem da Biosfera, nunca tiveram velas e agora estão ainda mais despidos.

A Biosfera fica apenas no estatuto porque na realidade não passa de intenções. Em Santana foi igual.

Na praia há umas placas a indicar Recuperação da Duna.

Senhora Secretária, o melhor exemplo é outra vez uma esplanada de um bar sobre a praia.

Na entrada da praia do cabeço continua o sofrimento para estacionar.

Um acesso de praia sem estacionamento é falta de planeamento.

O novo supermercado também não tem estacionamento suficiente. Como aprovam um edificio comercial sem um parque devidamente dimensionado como manda o regulamento?

A fábrica do caldo verde parece que parou. Nem caldo, nem algas, nem energia, nem cosméticos, nem comida gourmet…Só milhões derramados e os esqueletos fabris na entrada do porto.

As docas, estão em agonia! O Kartódromo já não existe.

São memórias jardinistas.

O estádio dos desportos de praia foi definitivamente reconhecido como erro com o anúncio de outro, para o agora prometido parque da cidade…

E assim se passaram mais quatro anos de promessas.

E nada acontece…a não ser o belo baloiço das Flores e uns asfaltos eleitoralistas , mas que ainda não chegaram à estrada que dá a volta à ilha pelas serras.

São buracos para turista e residente dançar…

Meu querido Porto Santo, infelizmente estás habituado a esperar…

Não stresses…até o próximo ano.

Logo se vê…

João Castro