Paulo Cafôfo criticou esta manhã a forma como o Governo Regional de Miguel Albuquerque olha para o sector do turismo denotando lacunas nas "políticas", na "estratégia" e nos "apoios". Três 'pilares' que fazem diferença, salientou.

Foi depois de visitar a unidade de turismo rural, Socalco Nature, situada na Calheta, que alia a gastronomia ao ‘farming’, que o presidente do socialistas madeirenses considerou ter sido perdida a oportunidade de “qualificar o produto”. 

Além disso, o líder do PS-M defendeu, também, que deveria de existido um reforço das linhas de financiamento, situação que não aconteceu, afirmou.

“Os apoios são insuficientes e não houve um programa como deveria ter existido às empresas e aos empresários para modernizarem mas também poderem requalificar os seus quadros profissionais”, recriminou a política do executivo de coligação PSD/CDS, apontando deficiências na gestão da Escola Hoteleira que “não tem dado a resposta que deveria dar”.

“Infelizmente não houve a visão, neste período em que praticamente o turismo parou de podermos requalificar o produto”, manifestou, explicando a necessidade de ter existido investimentos nos espaços públicos, designadamente nas veredas ou criar novos centros de interesse ou ainda de infra-estruturas de apoio que praticamente não existem na Região, fazendo “toda a diferença no conforto e na segurança”.

Ora, o que vale, sublinhou Cafôfo, são os “projectos e os empresários que têm a visão correcta do nosso destino”, aplaudindo a autenticidade e o carácter diferenciador que colocam nos investimentos.