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Clientes no mercado livre de gás natural aumentam 2,7% em Janeiro para 1,3 milhões

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O mercado liberalizado de gás natural totalizou cerca de 1,3 milhões de clientes em janeiro, um crescimento de aproximadamente 2,7% face ao período homólogo e de cerca de 2,5 mil clientes face a dezembro de 2020.

De acordo com o Boletim do Mercado Liberalizado de Gás Natural relativo a janeiro de 2021, divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em termos de consumo, registou-se uma diminuição de 204 gigawatt-hora (GWh) em relação a dezembro de 2020, atingindo 39.517 GWh em janeiro, o que representa uma queda de 0,5% face ao mês anterior e de 6,8% relativamente ao mês homólogo.

Em janeiro, o consumo de gás natural no mercado livre representava cerca de 98% do consumo total registado em Portugal continental.

Segundo o regulador, a totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre, com o consumo dos clientes industrias naquele mercado a representar, no mês em análise, cerca de 96% do consumo total do segmento.

Em termos de quota de mercado, a Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (59%), enquanto a EDP Comercial assegurou a sua posição de liderança em número de clientes (51%), apesar da quebra registada desde janeiro de 2019.

A Galp manteve também a liderança no segmento de clientes industriais (49%) e no segmento dos grandes consumidores (64%), apresentando uma redução de 1,9 pontos percentuais na quota no segmento dos clientes industrias e de 1,2 pontos percentuais no segmento dos grandes consumidores.

No segmento das pequenas e médias empresas (PME), a EDP manteve a liderança com 48% da quota, bem como no segmento residencial (50%), registando, neste último, uma diminuição de 0,1 pontos percentuais.

A ERSE apontou ainda que a concentração de mercado em número de clientes tem vindo a diminuir desde janeiro de 2019, com uma redução de 0,6 pontos percentuais da concentração de mercado em termos de número de clientes, em janeiro, face ao mês precedente.

Em termos de consumo, a concentração de mercado apresentou também uma quebra de 2,8 pontos percentuais relativamente a dezembro de 2020.