Madeira

“Tomar uma decisão errada ou controversa não é a mesma coisa que uma decisão ilícita”

Miguel Albuquerque disponível para disponibilizar tudo o que seja necessário para rapidamente esclarecer a verdade

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Chefe do executivo madeirense esclareceu que a sua residência particular não foi alvo de buscas

“O Governo Regional e a minha pessoa disponibiliza tudo o que é necessário para se apurar o mais rapidamente a verdade”, afirmou Miguel Albuquerque esta manhã, entendendo que “é fundamental, neste momento, esclarecer tudo o que é necessário esclarecer".

O chefe do executivo madeirense lembrou que tem “25 anos de vida pública” na política, pelo que, garante: “Não nada a esconder e estou perfeitamente de consciência tranquila, uma vez que não cometi qualquer ilegalidade, nem promovi acto ilícito”. Uma afirmação à margem da visita a uma vereda recuperada no Rabaçal, para reforçar que repudia “esquemas de violação da lei".

Disse não se sentir atingido na honra já que não está acusado, nem foi pronunciado arguido, logo tão pouco foi condenado. "Sempre actuei no quadro do meu comportamento, sempre dentro dos padrões éticos e vou continuar a fazê-lo", afirmou.

“Podemos tomar decisões erradas, agora tomar uma decisão errada ou controversa não é a mesma coisa que uma decisão ilícita", apontou o presidente do Governo Regional.

“Acho que foi uma decisão certa. Basta ver os resultados destes cinco anos em que a Região teve, de facto, grandes vantagens”, disse Albuquerque, esclarecendo ainda que a sua residência particular não foi alvo de buscas.

Albuquerque aproveitou para deixar claro que sempre respeitou a justiça e denunciar que “toda a gente sabe o que é que está por detrás disto”. E o que é que está por detrás disto? “Não vou dizer”, respondeu. Mas assumiu que achar que a denuncia “foi feita com fundamento político”. Lembrou ainda que “o estatuto do arguido não é o estatuto de condenado” e assumiu que “não é problema” se tiver que ir a tribunal responder. Contudo, considera que essa possibilidade para já não se coloca, uma vez que o processo estará ainda numa fase de apuramento e de instrução.

De resto, desvalorizou o “ruído político” à volta deste caso. “Eu e o governo estamos de consciência absolutamente tranquila”, reiterou. Aliás, reforçou que “toda a gente me conhece e sabe como é que eu sou nas minhas atitudes”. Como tal, concluiu que “é bom que investiguem” na certeza que “não há nada para esconder”, concretizou.