Madeira

Assim vai a solidariedade

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Boa noite!

. Luís Filipe Vieira considera o Nacional devedor de solidariedade ao Benfica. E, segundo refere, não é pouca. Rui Alves que noutros tempos, a esta hora já tinha ripostado com veemência, vai abrir o livro neste capítulo, explicando pormenores das alegadas dádivas encarnadas ou vai deixar que a intriga contamine o balneário? Terão sido vouchers, bilhetes, empréstimos de qualidade duvidosa ou nada que mereça uma recompensa com juros?

. Os almoços na Quinta Vigia promovidos pelo governo com autarcas e candidatos do PSD têm motivado reparo político. Já era assim noutros tempos e pelos vistos, mesmo que o tempo passe e as aragens sejam outras, há no ADN de algumas tribos vícios incorrigíveis. Tudo porque houve sempre gente pronta a cobrir caprichos, repastos solidários ou lanches aconchegantes com dinheiro ou votos.

. Está por minutos o fim da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência. Pelo que tenho lido têm sido muitos os contributos interessados, e porventura alguns interesseiros, mesmo que ao abrigo da solidariedade para com as vítimas da crise pandémica. Em quase todas as propostas de emenda surge o severo reparo à falta de verbas para a causa que cada um dos intervenientes defende, como se houvesse dinheiro, e muito, para tudo. Na Madeira, com um pouco por todo o País, todos têm a sua ‘pontinha’ de estimação.

E assim vai a solidariedade, conforme a conveniência, quando julgávamos que era a essência.