Segundo o Expresso o Presidente da República (PR) recusa a solução política de um Governo (GO) de salvação nacional sugerida por quem considera que o atual Executivo não tem capacidade para gerir a atual crise. Em qualquer crise o que António Costa (AC) faz é passar o mais despercebido possível e mais do que geri-la deixar-se gerir por ela, remetendo o protagonismo para o PR. Quem está a “gerir” GO, Presidência da República, Assembleia da República e a vida política é a pandemia. A oposição foi “confinada”, o líder do seu maior partido mostra-se preocupado só com a ética pessoal e descura a obrigação ética que assumiu perante os seus eleitores e os portugueses de constituir uma alternativa válida capaz de tirar o País do pântano em que foi atolado pelos últimos 20 anos de governação socialista apoiada pela esquerda, que nos conduziu à quase bancarrota e nos últimos 5 anos nos enganou através de sucessivos OE que nada mais foram do que propaganda enganosa, contando com o apoio explícito do PR através de elogios públicos e críticas, se as houve, em privado. Este é portanto o GO que interessa ao PR e o PR que interessa ao GO. AC pretendeu unicamente no anterior e no atual GO aguentar-se a qualquer preço, com o contributo de BE, PCP e do PR, à frente da governação do País enquanto esperava pelos novos Fundos da UE que lhe permitiriam fazer um brilharete e pôr finalmente em prática alguns dos investimentos propagandeados durante os últimos 5 anos. A isto se resumiu a gestão de AC e tudo o que a extravasou redundou em prejuízo para o País desde os incêndios à pandemia. O PR já tinha avisado que por ele nada iria mudar. Então se assim é porque haveria o PR de querer um GO de salvação nacional? Nem de salvação nacional nem qualquer outro! Para já somos geridos pela pandemia, quando o dinheiro dos Fundos chegar AC voltará à ribalta e contentes tudo esqueceremos até à próxima crise, seja ela uma nova bancarrota ou uma nova pandemia.

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