Madeira

Albuquerque admite acordo com Cafôfo

Leia a reacção do presidente do Governo Regional e do PSD-Madeira à manchete de hoje do DIÁRIO

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Miguel Albuquerque pede descrição na negociação partidária entre PSD e PS para criar a estrutura de missão no âmbito da desejada alteração da Lei das Finanças Regionais, assunto que hoje é manchete na edição do DIÁRIO de Notícias.

Albuquerque e Cafôfo criam estrutura de missão

Estes são os destaques da edição de 12 de Fevereiro de 2021

Confrontado com o noticiado acerto entre o próprio e o líder do PS-M, Paulo Cafôfo, o também presidente do Governo Regional lembrou que “o PSD desde há muitos anos, e sobretudo no governo de José Sócrates, quando se começou a fazer a descriminação negativa da Madeira, ou seja, a alteração da Lei das Finanças Regionais começou a prejudicar abruptamente os madeirenses e porto-santenses, nós sempre pusemos, não só a contenção dessa discriminação, mas a alteração desta Lei das Finanças Regionais”, começou por lembrar. Foi com base nesse “desiderato” que diz ser já “muito antigo” do PSD-M, que Albuquerque admitiu no Parlamento regional o entendimento com o PS-M “devido à súbita disponibilidade do Partido Socialista na Madeira (PS-M) de querer rever a Lei das Finanças Regionais. Aleluia! Já é tempo de fazerem algo que eu acho que é importante”, sublinhou.

Justifica deste modo “a disponibilidade total” do PSD-M “no sentido de encontrar os entendimentos necessários para aquilo que é primacial, que é a correcção da discriminação negativa que existe sobre os madeirenses e sobre a Madeira no quadro da Lei das Finanças Regionais”, reafirmou.

Para Albuquerque o importante e o PSD-M estar aberto “a continuar as conversações entre os partidos no sentido de atingir um objectivo que é a revisão da lei”, mas não só, ao lembrar que na proposta do PSD-M, consta “também um fundo de coesão social, que é fundamental, onde o Estado assuma também despesas no quadro da Educação e da Saúde”, disse.

Em jeito de recado ao líder da oposição, considerou que a estrutura de missão “deve ter por objectivo um trabalho discreto, um trabalho sereno, um trabalho consistente, fora dos holofotes partidários e essa estrutura de missão deve, do nosso ponto de vista, ter a indicação dos líderes partidários e os líderes partidários estarem no background a apoiar e a ter o feedback dessa estrutura de missão. Até porque, pode haver necessidade de existir uma segunda intervenção política, então dos líderes dos partidos nessa matéria”, admite.

Dito isto, reitera a disponibilidade dos social-democratas “para um entendimento com todas as forças políticas que for necessário para rectificar e mudar a Lei das Finanças Regionais” e outros “acertos necessários”.

Albuquerque entende que “este deve ser um trabalho feito por personalidades, nesta primeira linha, de revelo, dissociada da liderança partidária”.

Quando questionado sobre quem seria a figura ‘laranja’ a negociar com os socialistas, respondeu: “Eu não ando nos jornais. Na altura própria, se chegarmos a um acordo relativamente à natureza da estrutura e à composição da estrutura de missão, vamos indicar”, concretizou, à margem da visita às novas instalações da empresa Máxima Dinâmica – Reparações & Construções Lda., na Camacha.

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