Madeira

Há 26 anos era notícia o encerramento do hotel Atlantis

No Canal Memória de hoje recorde as notícias de 1 de Fevereiro de 1995

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A 1 de Fevereiro de 1995 o DIÁRIO noticiava o fecho de portas do Atlantis, o conhecido hotel de 5 estrelas de Água de Pena. Com a saída do último hóspede, a 31 de Janeiro, o hotel com 22 anos de histórias fechava portas e iniciava um processo de despedimento colectivo dos 230 funcionários.

Na edição impressa de há 26 anos, o DIÁRIO noticiava que os proprietários do empreendimento, Interhotel e Grão-Pará, tinham decidido o encerramento do Atlantis, mantendo apenas nos seus postos de trabalho, a título provisório, 29 funcionários para efeitos de segurança e manutenção do imóvel, até que fosse definitivamente desactivado.

O objectivo era  a diminuição de despesas para compensar os 350 mil contos de prejuízos em 1994, além da '''gestão ruinosa da intervenção estatal, no período de 1975 a 1978 da qual resultou a descapitalização e um enorme passivo que ainda subsiste" e as "obras de ampliação do aeroporto do Funchal, cujo impacto vai levar' ao asfixiamento de qualquer actividade turística de qualidade, na zona", justificavam os proprietários.

Venda, expropriação ou demolição eram na altura  alguns dos cenários possíveis no futuro do Atlantis. 

No final de Março de 2000, 5 anos depois do encerramento e quase 30 anos depois do início da sua construção, o Hotel Atlantis, foi demolido, quando a sua existência se tornou  incompatível com o prolongamento da pista do aeroporto, então, de Santa Catarina.

Hoje residem alguns vestígios do empreendimento que fez furor nos anos 80, sobretudo a piscina olímpica, votada ao abandono desde 1995.

Na edição impressa de há 26 anos, o DIÁRIO noticiava que o Plano Nacional do Ambiente da responsabilidade do Governo da República, não incluia as Regiões Autónomas. A Madeira apresentou como solução para este 'esquecimento, a criação de um plano próprio Em declarações ao DIÁRIO, o conselheiro da ministra garantia que se voltasse atrás talvez tudo fosse diferente,  mas defendeu-se com as competências das Regiões.

Há 26 anos, era também notícia que a UDP procurava no congresso nacional um socialismo diferente e que o CDS tinha  retirado o pedido de inquérito à Fundação Social Democrata.

Era também dado destaque ao facto da Secretaria Regional do Turismo e Cultura querer proibir a 'venda' de time-share na rua, por considerar uma acção selvática, sem esquecer o arranque do Open da Madeira em Golfe.

Descarregue aqui a edição impressa do DIÁRIO de 1 de Fevereiro de 1995

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