Madeira

Miguel Gouveia lamenta que CMF não queira aplicar impostos às grandes empresas

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O ex-presidente da CMF e actual vereador Miguel Silva Gouveia destacou um ponto positivo e outro negativo da sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Funchal desta manhã. A nota positiva foi para a aprovação da proposta de extensão das bolsas de estudo, criadas no mandato anterior, aos alunos de mestrados e cursos técnicos superiores profissionais.

A nota negativa foi para a eliminação da derrama, que na opinião de Miguel Silva Gouveia era “uma das tributações mais justas na redistribuição da riqueza”, já que consistia na tributação sobre os lucros das empresas e representava “uma almofada financeira que permitia à Câmara Municipal cumprir o seu papel promotor de desenvolvimento social”. “São cerca de dois milhões de euros que os cofres do município ficarão privados no próximo ano e que seriam de um imposto que incidiria sobre as grandes empresas. Fica aqui plasmada a opção ideológica de extinguir qualquer tributação sobre os lucros das empresas e de manter a tributação a metade nos rendimentos do trabalho. É um claro privilégio ao liberalismo e menos à social democracia”, argumentou o autarca eleito na lista da coligação Confiança.