BE e PCP intrujados, de OE do PS têm medo

A proposta de OE-2022 do Governo PS (GPS) não é melhor nem pior do que as anteriores que originaram os OE aprovados desde 2015, pelo PS com o apoio de BE e PCP. A atual renitência de BE e PCP, creio que mais aparente do que real, em “oficializar” o seu apoio à proposta de OE-2022, prende-se sobretudo com o facto de saberem de antemão que os OE do GPS não são para ser levados a sério pois o que lá está inscrito nunca é cumprido, não passando de um mero rol de intenções de propaganda política com o objetivo de nos enganar a todos para manter o GPS a governar e assim permitir aos “boys” do PS ocuparem paulatinamente o máximo de lugares de relevo na administração do Estado e nas empresas públicas. Para o GPS o OE não é nem nunca foi um instrumento sério de política macroeconómica, com uma visão de desenvolvimento do País no médio/longo prazo, mas tão somente um instrumento de estratégia partidária do PS visando manter-se a governar, o que vem acontecendo nos últimos 20 anos com as consequências nefastas de todos conhecidas, nomeadamente por ter conduzido Portugal à beira da bancarrota e à austeridade que nos foi imposta pela Troika a qual, pese embora as balelas de António Costa (AC), continua a afligir-nos condicionando e muito a vida dos portugueses. O BE em vez de exigir um acordo escrito ao PS para aprovar o OE, deveria antes exigir ao GPS a publicação do Dec.-Lei de Execução Orçamental de modo a não deixar as Finanças com roda livre para fazer o que melhor lhes der jeito com o OE exceto cumpri-lo. Já o Presidente da República, ainda há pouco tempo “alarmado” com a falta de uma visão de longo prazo para Portugal por parte de AC na aplicação do PRR, é uma vez mais o pronto-socorro do GPS, ao “pressionar” BE e PCP para aprovar a qualquer preço o OE-2022, procurando ilibar o PS e passar a ideia que se o não fizerem serão os únicos responsáveis pelas consequências. Só que BE e PCP intrujados, de OE do PS têm medo.

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