Não se aprove o OE e vamos a eleições! Já! Já

Se é para “andar a empatar”, seria mais útil já, ainda neste início da segunda metade de Outubro de 2021, o PCP e o BE darem, depressa, a “certeza “ , que não vão apoiar o OE 2022. Como a direita, evidentemente, também “nunca” fará, o Senhor Presidente da República, não terá alternativa, senão, convocar Eleições Legislativas, antecipadas.

E quem o faz, quem decide datas é só Marcelo Rebelo de Sousa, os outros dois ex-PR já tiveram o seu tempo, que de certeza se não se vierem a recandidatar pela terceira vez, hoje, não é da competência “deles”!

E vamos a eleições. Vamos parar uns meses, vamos navegar à vista, os Fundos Europeus não vão vir, ficando a “aguardar”.

O PSD com o novo chefe vai fazer muita barulheira, o BE e o PCP vão dar muito espectáculo e gabar-se de terem “ponderado” como única via “mandar” o Governo abaixo, mas não haverá qualquer problema, dado que pós-eleições terão que ser a “única” alternativa a fazer passar um novo Governo.

Entretanto o Chega só tem que fazer o habitual e usual, aparecer a dizer mal de tudo e de todos, anunciar que tem a solução para a “nação”, e os outros partidos irão “andar” em defesa das suas pequenas causas.

E depois se verá, se o conteúdo da campanha eleitoral será só “ataque ao ainda PM”, se será mais alguma coisita. Algumas propostas viáveis num país que tem que aumentar drasticamente a produtividade, diminuir a dívida pública, fazer reformas estruturais que anda a não fazer e a arrastar os pés há 30 anos.

Depois de muita vozearia, é natural que o panorama se encontre parecido com o actual. É natural que as posições relativas dos partidos sejam pouco diferentes do que são hoje. Talvez, o PS suba umas décimas, o Chega suba mais, e os outros percam as décimas de um, e os pontos do outro.

E quiçá consigamos aprender com os países do Norte a fazer grandes coligações de vários partidos, democráticos, que não necessariamente do mesmo quadrante, formar Governo, como na Áustria , na Alemanha, e talvez seja uma forma de estar na política mais modernizada.

E ficarão na altura seja qual possam ser os resultados, felizes e contentes o Bloco, o PC, o PSD, e evidentemente o Chega.

Mas é uma alternativa democrática, para ser seja rapidamente assumida, em vez de recados do Bloco e o do PC a ver se o PS dá o que tem e não tem – que seremos nos, população a pagar - e mais endividar o país, para não cair o Governo/PS!

A Küttner