Madeira

PSD exige acesso da Madeira aos apoios da República ao sector do turismo

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Embora seja "uma iniciativa extremamente louvável, que tem um envelope financeiro de cerca de 1.050 milhões de euros”, as empresas da Madeira (e dos Açores) foram excluídas do acesso à linha de Apoio à Economia Covid-19 do Banco Português de Fomento, dirigida às empresas exportadoras, quer da indústria, quer do turismo.

A denúncia foi feita esta quinta-feira pelo deputado Carlos Rodrigues, do PSD-Madeira.

Numa conferência de imprensa, realizada na sede do PSD, o deputado Carlos Rodrigues sublinhou que o Banco Português de Fomento é uma instituição pública, criada muito recentemente pelo Estado, tendo por missão contribuir para “um Portugal competitivo”, com vista a um “futuro mais inovador e sustentável”, promovendo “a coesão económica e social territorial do país”.

Objectivos que, no entender do deputado, não se coadunam com a prática de exclusão de territórios, com a aplicação desta linha apenas às empresas que desempenham a sua actividade em território continental.

“Tudo isto é incompreensível e tem de ser denunciado e nós temos que exigir que um banco que se diz de fomento, que se diz português e que tem como um dos aspectos principais da sua missão a promoção da sustentabilidade e da coesão territorial de todo o país, não pode, como é óbvio, lançar linhas de apoio, que apenas tenham alcance para o território continental” Carlos Rodrigues, deputado do PSD-Madeira

“Mais valia então que esse Banco se chamasse Banco Continental de Fomento e não Banco Português de Fomento”, reforçou o parlamentar social-democrata.

Entre as actividades beneficiadas por este apoio encontram-se empresas ligadas ao sector turismo, como as que estão ligadas à área do alojamento, restauração e similares, assim como aluguer de automóvel, que assumem um grande peso na Região.

O Grupo Parlamentar do PSD exige, por isso, que esta situação seja rectificada, de modo a que as empresas da Madeira possam também ter acesso à linha.

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