Eleições Autárquicas Madeira

Chega rejeita coligação com PSD para autárquicas

Fernando Pereira Gonçalves não coloca de parte no entanto outro tipo de entendimento para as legislativas em 2023

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Foto Paulo Cunha/Lusa

Não haverá coligações para as autárquicas do Chega com o PSD, deixou claro esta manhã o presidente da Direcção Política Regional do Chega na Madeira, que em relação às legislativas de 2023, deixa para mais tarde essa questão. “Não me parece que a coligação seja a melhor forma para resolver os problemas dos madeirenses”, disse Fernando Pereira Gonçalves.

Ontem o presidente do Governo Regional e líder do PSD-M quando questionado se admitia uma coligação com esta força de ultradireita respondeu ‘”Eu não admito nada”. E não se alongou no tema. Mas Miguel Albuquerque recordou a legalidade do partido de André Ventura, que por isso “tem de ser respeitado”.

Albuquerque pede respeito pelo Chega

Presidente do PSD M evita comentar cenários de hipotética coligação

Orlando Drumond , 25 Janeiro 2021 - 16:51

Fernando Pereira Gonçalves, contactado pelo DIÁRIO, deixou claro que por parte da estrutura regional do Chega na Madeira não há interesse em se unir aos social-democratas para a eleição dos presidentes de câmara e juntas de freguesia nas autárquicas de Outubro. Já em relação ao apoio a um futuro governo, é um assunto para falar em 2023.

“Da minha parte não há qualquer coligação nos próximos tempos. O Chega Madeira, na Madeira, irá sozinho às autárquicas”

afirmou o presidente da estrutura regional. Já sobre um possível governo conjunto, são questões para 2023. O dirigente regional lembrou que o cenário político “muda muito rápido, é preciso analisar as circunstâncias em cada altura”. Além disso, continuou, o Chega “tem um eleitorado muito próprio. No meu ponto de vista não deve fazer coligações com o PSD. Isso não significa eventualmente um outro tipo de entendimento”.

Sobre a legalidade do Chega, nem é assunto, referiu o líder do partido na Região. “Só se fala nisso por alguém que estará com medo do crescimento do Chega”, segundo as sondagens, a terceira força política a nível nacional, sublinhou. “Parece que alguns partidos querem voltar ao passado”.

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