Madeira

Pedro Calado acusa Ana Gomes de mentir descaradamente em relação ao CINM

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O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, disse hoje que foi "uma coincidência brutal" ter saído a notícia sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) na véspera da chegada de Ana Gomes à Região, candidata à Presidência da República, a quem acusa de mentir descaradamente em relação ao CINM.

"Achamos uma coincidência brutal ter saído essa notícia ontem precisamente na véspera da chegada de uma senhora que foi aquela que mais mal fez ao Centro Internacional de Negócios, que mente descaradamente sobre o CINM e que, pasme-se, tem tempo para vir fazer campanha eleitoral à Madeira e não tempo para visitar o CINM. Nunca manifestou esse interesse, ao menos que fosse lá e de viva voz se apercebesse das vantagens que temos nas empresas que estão sediadas. Parecendo que não, são mais de 6 mil postos de trabalho que estão ali criados e temos mais de 2.300 empresas que representam 100 milhões de receitas fiscais para os cofres da Região", afirmou à margem da visita às obras de reabilitação e prevenção das ribeiras do Funchal.

E acrescentou: "Quem tem o desplante de vir à Madeira falar mal do CINM não devia sequer ser bem recebida e aqueles que a recebem bem deviam ter vergonha pelo mal que essa senhora faz à Madeira, sobretudo no prejudicar as nossas receitas fiscais".

O governante afirmou ainda que poderão sempre haver empresas que não tenham respeitado os limites dos postos de trabalho e dos benefícios fiscais que atingiram, reforçando, por outro lado, que o CINM é das entidades mais fiscalizadas. 

"É como qualquer contribuinte que tenha IRS ou IRC para pagar, se não o efectuar tem que ser punido pela lei. E se isso acontecer, essas empresas que prevaricaram devem ser multadas, mas também aprova de que o CINM é das entidades mais fiscalizadas e mais regulamentadas de todas as praças financeiras que conhecemos. Aliás, para quem dizia que a Madeira era um paraíso fiscal esta é uma prova de como não é, mas sim um centro que é auditado e acompanhado, não só pela União Europeia, como também pela Unidade de Grandes Contribuintes da autoridade tributária no continente", concluiu.

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