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Sindicato preocupado com falta de máscaras na PSP

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O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) manifestou hoje preocupação com os efeitos que a segunda vaga da pandemia de covid-19 pode vir a ter nos polícias devido à falta de máscaras.

"Quando o país acaba de entrar novamente em estado de emergência é alarmante o facto de a PSP ter a obrigação de fiscalizar o cumprimento das novas medidas de confinamento e não terem sido distribuídas máscaras a todo o efetivo", refere o SPP, em comunicado.

O Sindicato dos Profissionais da Polícia sublinha que os polícias "são obrigados a estar na linha da frente no combate à pandemia", mas "não estão protegidos devido à incúria do Governo e da direção nacional da PSP".

O SPP questiona quando é que vão ser distribuídas máscaras ao efetivo policial.

O Sindicato critica ainda a direção nacional da PSP e o Ministério da Administração Interna por estarem a obrigar os polícias a comprarem equipamento de proteção individual "do próprio bolso para garantirem a segurança dos cidadãos".

Portugal entrou hoje em estado de emergência, que se prolonga até 23 de novembro por causa da pandemia de covid-19, e impõe entre outras medidas o recolher obrigatório noturno em 121 concelhos com mais casos de infeção.

Esta medida de proibição de circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 em dias de semana e, nos próximos dois fins de semana, a partir das 13:00, é aplicada nos 121 concelhos considerados de risco elevado de transmissão da covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou em Portugal 2.959 mortes e 183.420 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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