Madeira

Paulo Cafôfo quer SRS com mais respostas e menos nomeações

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O presidente do PS-Madeira voltou a apelar ao Governo Regional para reforçar a capacidade do Sistema Regional da Saúde (SRS) no que diz respeito à Saúde Mental, ao invés de se preocupar com o aumento de nomeações dos organismos da secretaria.

Paulo Cafôfo considera que os afectos e as emoções estão a ser alteradas devido à pandemia que provoca isolamento social, isolamento físico e medo das infecções.

A isto acresce a situação económica das famílias. “Neste momento há 20 mil desempregados na Madeira e sabemos que desses 20 mil, cerca de 70% não recebe qualquer subsídio de desemprego, o que tem influência na saúde mental, no bem-estar das pessoas, traduzindo-se em stress, em ansiedade e em depressões”, refere Paulo Cafôfo, salientando que é preciso saber “que acesso é que está a ser dado aos cuidados nos serviços de saúde, de psicologia e mental” por parte do Governo, reforçando a necessidade de “dar resposta e aumentar a capacidade do Sistema Regional da Saúde no que diz respeito à Saúde Mental”. 

Por essa razão, o PS questiona a secretaria regional da Saúde o “porquê de não ter aumentado a capacidade de resposta do SRS mas sim os organismos da secretaria, bem como o número de pessoas que estão associadas e que são nomeadas”.

Para o presidente do PS-Madeira, esta nova direção regional da Saúde foi feita para “dar abrigo à anterior secretária da Inclusão”, sendo “mais um exemplo de uma marca deste governo, que tem aumentado o número de nomeações de assessores e de estruturas orgânicas do governo, quando aquilo que é urgente para responder aos problemas da população é um aumento de psiquiatras, de psicólogos e medidas certas para travar o aumento do desemprego”.

PS defende acompanhamento psicológico nas escolas

Quanto ao acompanhamento que deveria estar a ser dados aos alunos da Região, Paulo Cafôfo não tem dúvidas de que o mesmo deve ser reforçado face à situação em que vivemos. 

“A verdade é que, neste momento, o ambiente gera incerteza, gera alguma angústia e alguma ansiedade, e era preciso, neste contexto, que as crianças e os jovens pudessem ter um acompanhamento necessário, e aí apelamos efetivamente ao reforço do acompanhamento na saúde mental e no apoio psicológico”, sublinhou.

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