Madeira

“O maior problema da pandemia de 1918 foi a falta de informação”

Para João Ribeiro da Costa, professor e ‘Head of Digital Transformation’, da Universidade Católica Portuguesa, “o digital é a chave” do futuro

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Porque “cria enorme oportunidade”, na opinião de João Ribeiro da Costa, professor e ‘Head of Digital Transformation’, da Universidade Católica Portuguesa, “o digital é a chave” do futuro.

Por videoconferência, o quarto e último orador convidado para a conferência ‘Pensar o Futuro’, realizada esta tarde no Hotel Savoy Palace, destacou o facto de em apenas 30 anos de Internet ser já 5 biliões as pessoas no mundo ligadas à Internet”, tecnologia digital que “permitiu uma coisa inacreditável”, além da “criação de valor”.

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Na opinião de João Ribeiro da Costa “o covid obrigou-nos a quebrar a barreira intelectual que as pessoas tinham e que as separava de usar o digital no dia-a-dia”, ao lembrar que antes do dia 16 de Março “poucas eram as pessoas que faziam teletrabalho”. Uma mudança radical que o próprio testemunhou na primeira pessoa, ao referir que “na [Universidade] Católica, numa semana, passamos 1.500 alunos do ensino presencial para o ensino online”.

Se juntar esta realidade a muitas outras, inclusive na área da saúde, com o muito significativo aumento de teleconsultas, não tem dúvidas que mais do que nunca o futuro depende e muito do digital.

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Nesta participação ‘à distância’, o professor universitário fez questão de colocar os ‘óculos do digital’ para pensar o futuro, não no imediato, mas a médio e longo prazo.

E porque “pensar o futuro é (também) olhar para o passado”, lembrou que esta “não é a primeira vez que a humanidade enfrenta uma pandemia”. O exemplo mais recente foi a pandemia de 1918. Nesse início de século passado as pessoas já usavam máscara, mas a realidade era outra. “O maior problema da pandemia de 1918 foi a falta de informação”, apontou.

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Um século depois, para João Ribeiro da Costa “tudo vai mudar e depois vai depender do que cada um dos países, de cada uma das regiões, de cada uma das pessoas fizer. Nada vai ficar na mesma”, admitiu, por entender que há agora “uma enorme possibilidade de alteração”.

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