Madeira

Rui Abreu acusa Cafôfo de ser “o representante do centralismo de Lisboa na Madeira”

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Rui Abreu, Secretário Geral do PSD-Madeira, assina hoje um comunicado onde denuncia como “campanha” a ida de Paulo Cafôfo a Lisboa para reunir com António Costa, do “presidente em part-time da Cidade do Funchal” ao prometer “murros na mesa” para resolver o contencioso entre a Região e a República, junto de António Costa.

Rui Abreu diz que é o próprio Cafôfo a “admitir” que há dossiers parados em Lisboa, revelando que vai fazer uso da sua “ação política junto do primeiro-ministro para inverter este estado de coisas”. Uma clara certeza de que “há uma agenda partidária que se sobrepõe aos interesses dos madeirenses e dos porto-santense”, a mesma agenda que, segundo o PSD, “deixa na gaveta tudo o que nos possa ajudar”.

Rui Abreu entende que “algo de muito grave se passa no nosso país” quando há um Governo da República “que usa o dinheiro dos contribuintes portugueses, incluindo dos madeirenses, para beneficiar o representante centralista local”, alusão a Cafôfo, sendo esta a “única razão para o bloqueio unilateral” dos assuntos entre Lisboa e a Madeira, com “soluções da competência exclusiva do Governo de António Costa e da Geringonça”.

3Uma situação considerada pelo PSD-M como “peça de teatro em exibição e de má qualidade”, com o protagonista “em part-time” a não passar de um “actor medíocre que esquece deixas e falha entradas. É por isso que afirma que o governo da República tem “amparado todos os prejuízos” com o subsídio de mobilidade, como se os direitos dos madeirenses tivessem a lógica de um negócio ou de um investimento privado, cujo objectivo é o lucro”.

Rui Abreu quer saber como é que Cafôfo, “o representante do centralismo de Lisboa na Madeira”, vai “desbloquear” o contencioso. “Vai ele próprio inscrever as verbas para o hospital no Orçamento do Estado para 2018? Vai ele próprio pagar as dívidas dos subsistemas de saúde à Região? Vai ele próprio pagar do seu bolso a revisão do subsídio de mobilidade? Vai ele próprio assumir o diferencial dos juros da dívida ou da sobretaxa do IRS? Ou vai ele próprio falar com o seu cúmplice de administração na TAP para acabar com as “razões operacionais” da TAP?”, acusando-o de “mentir aos funchalenses”

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