Um tiro no pé!

Não conheço o Prof. Paulo Cafôfo de sítio algum. Tanto quanto me é dado entender , nunca sequer, que me tenha dado conta, com ele me cruzei e , portanto, sinto-me perfeitamente à vontade, para escrever estas linhas, que, “a contrario”, espero que sirvam para que alguns se revejam e assim decidam bem votar, segundo o meu ponto de vista, no próximo dia 1 de Outubro.

Saibamos todos entender, que o que à face parece, pode por fim, não merecer. Com isto quero significar, não só que nem tudo o que parece é, como exactamente, o contrário e, assim, honestamente, cumprimentar, louvando a corajosa atitude de Paulo Cafôfo ao convidar Danilo Oscar de Matos para seu mandatário, como também a deste para aceitar o desafio, emprestando mais brio e dignidade a esta candidatura, que assim mais se reveste de significado, verdade e compromisso civilizacional, que tanto nos faz falta.

É desta massa que se constroem os líderes, escolhendo quem faz a diferença qualitativa na vez de quem mais votos lhe daria e , assim, dando “um tiro no pé”. Creio, contudo, que os funchalenses , desta feita , não se deixarão conduzir pelo “carro da propaganda” e acenarão à sra. das aparições , despedindo-a com enorme fidalguia e distinção , para outras funções que não “governativas” autárquicas ou outras.

Eu , gaba-te cesto , também feito da massa daqueles que repelem votos , não necessito de mais qualquer testemunho para saber em quem vou votar e, por tal, peço desculpa ao prof Paulo Cafôfo , dado que esta propositura sòmente o poderá prejudicar em termos de votos.

É a vida, como diria o Secretário Geral das Nações Unidas e eu acho que o Senhor continuará Presidente da Câmara do Funchal, apesar deste meu público apoio. Os funchalenses merecem-no.

Digamos que, “helplessly hoping”, temos Presidente.

Jorge Martins