Início da campanha oficial para as eleições autárquicas entre as notícias que marcam esta terça-feira
A campanha oficial para as eleições autárquicas, que se realizam em 12 de outubro, começa hoje para 817 grupos de cidadãos e forças políticas, que candidataram mais de 12.860 listas a autarquias de todo o país.
A campanha decorre até 10 de outubro, sexta-feira que antecede o dia eleitoral, e dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições estimam que se candidatam nestas autárquicas 817 forças políticas e movimentos, dos quais 618 são candidaturas de grupos de cidadãos eleitores, 181 candidaturas de diferentes coligações partidárias e ainda de 18 partidos políticos.
No total, as candidaturas apresentaram 1.588 listas às câmaras municipais, 1.524 às assembleias municipais e 9.750 a assembleias de freguesia: o Chega apresentou candidaturas a 307 das 308 câmaras municipais (99,6%), a CDU (PCP/PEV) a 299 (97,0%), o PS (isolado ou em coligação) a 298 (96,7%) e o PSD (isolado ou em coligação) a 293 (95,1%).
De acordo com a Administração Eleitoral, até 15 de junho estavam inscritos 9.285.175 eleitores, que vão eleger os órgãos dirigentes de 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
Portimão vai celebrar a ligação histórica à Sétima Arte com a estreia do Festival de Cinema, a decorrer entre hoje e sexta-feira, com filmes que homenageiam geografia, cultura e memória da cidade.
A primeira edição do festival vai decorrer no Teatro Municipal de Portimão (TEMPO), no distrito de Faro, com exibições diárias às 19:00.
O Festival de Cinema de Portimão arranca com as curtas-metragens "Elise" e "Diário de Helena", realizadas por Carolina Ventura, seguindo-se a obra "Boca Cava Terra", de Luís Campos.
As sessões têm entrada gratuita com levantamento prévio dos ingressos na bilheteira do TEMPO.
DESPORTO
O Benfica vai procurar somar os primeiros pontos na edição 2025/26 da fase de liga da Liga dos Campeões de futebol na visita aos ingleses do Chelsea, no regresso do técnico José Mourinho à prova e a Stamford Bridge.
Os 'encarnados' foram derrotados na primeira jornada na receção aos azeris do Qarabag (3-2), num encontro que levou à saída do técnico Bruno Lage, substituído depois por José Mourinho, enquanto os 'blues' perderam na visita aos alemães do Bayern Munique (3-1) e também procuram os primeiros pontos.
Mourinho, que já venceu duas vezes a 'Champions', pelo FC Porto (2003/04) e pelo Inter Milão (2009/2010), regressa à principal prova de clubes seis épocas depois, na visita ao atual campeão do mundo, formação que orientou durante sete temporadas (2004/05 a 2007/08 e de 2013/14 a 2015/16) e na qual conquistou diversos troféus, entre os quais três títulos da Premier League.
O Benfica vai tentar somar pontos frente à formação inglesa, privada do lesionado Cole Palmer, naquele que será o quinto confronto entre as duas equipas, com o Chelsea, que conta com os portugueses Pedro Neto e Dário Essugo, com o pleno de vitórias.
O último duelo ocorreu no Mundial de clubes, no final de junho, com o Benfica a ser derrotado por 4-1, após prolongamento, pela formação orientada pelo italiano Enzo Maresca, em jogo dos oitavos de final daquela prova.
O jogo entre o Chelsea e o Benfica está marcado para as 20:00, em Stamford Bridge, numa partida que vai ser dirigida pelo alemão Daniel Siebert.
ECONOMIA
A Entidade Orçamental divulga hoje a síntese de execução orçamental até agosto, depois de o Estado ter registado um excedente de 2.327,6 milhões de euros até julho, uma melhoria de 1.386,7 milhões de euros face ao homólogo.
De acordo com a síntese de julho, divulgada pela Entidade Orçamental, antiga Direção-Geral do Orçamento (DGO), para este resultado pesou o aumento da receita de 7,1%, que foi superior ao da despesa (5,1%).
No período em análise, a receita fiscal do Estado totalizou 35.553,6 milhões de euros, um aumento de 2.126,6 milhões de euros (6,4%) face ao mesmo período do ano anterior.
Do lado dos impostos diretos houve um crescimento de 501,4 milhões de euros (+3,2%), devido à evolução da receita líquida do IRS -- Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares, que cresceu 14,4%.
SOCIEDADE
Os deputados vão discutir e votar hoje no parlamento a nova proposta de alteração da lei de estrangeiros, depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado a primeira versão.
A proposta apresentada pelo PSD e CDS mantém o prazo de dois anos de residência válida para pedir o reagrupamento familiar, mas admite que o prazo seja reduzido para um ano caso se trate de cônjuges que coabitaram com o requerente do reagrupamento familiar no ano anterior a este ter imigrado para Portugal.
O documento entregue na semana passada na Assembleia da República alarga a possibilidade de pedido imediato, que já estava prevista para menores, a maiores incapazes a cargo do imigrante e ao pai ou mãe do seu filho.
Esta segunda-feira, o ministro da Presidência admitiu que a proposta apresentada pode ser alvo de alterações até à votação, tendo em conta que os vários partidos podem avançar com propostas de alteração.
Do lado do PS, o vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves adiantou que o partido quer a eliminação de prazos para o reagrupamento familiar de menores, cônjuges ou pessoas dependentes na lei dos estrangeiros e propõe que a regra geral seja um ano, em vez dos dois anos defendidos pelo Governo.
Para o Chega, o líder do partido André Ventura colocou como condição para um acordo em torno da lei de estrangeiros que a nova legislação estipule que os imigrantes tenham de ter cinco anos de descontos para poderem receber apoios sociais.
A Iniciativa Liberal adiantou, também esta segunda-feira, que vai votar a favor da nova proposta de revisão da lei de estrangeiros, considerando que o novo diploma ultrapassa as dúvidas do Tribunal Constitucional.