E se um dia acordássemos sem políticos?

A degradação e o descrédito da classe política ao longo de 51 anos de democracia. A falta de cultura democrática duma boa parte dos cidadãos, o aproveitamento dessas fragilidades para manter o sistema sequestrado pelas elites, limita muito a evolução do plano de reestruturação da democracia. Os vícios mantêm o poder sequestrado, os cidadãos imunes somos, impedidos, desmotivados, anulados ou simplesmente bloqueados de fazer parte de um sistema blindado e manipulado.

Depois vem a pior parte, a desconfiança, o descrédito e o risco é de tal ordem que o espírito de unidade deixou de ser um argumento de luta, mesmo os corajosos sentimo-nos impotentes para enfrentar este cartel que à conta da liberdade sequestrou literalmente a democracia. Quase que me atrevo a assegurar que isto assim, dificilmente (vai lá) pela via da democracia, e o facto de termos uma Constituição da República que condiciona a nossa soberania e impede de deixar de prestar vassalagem à UE e a outras organizações e nos coloca de tal forma dependentes do estado que a cada dia que passa é menos nacionalista e mais globalista a nossa supremacia foi estritamente vendida.

(Enquanto se mantiverem os problemas nas populações, o modelo democracia imposta prevalece viva, quando de forma democrática alguém começa a resolver esses problemas, a oposição perderá as forças e capacidades de contestação, os governantes ganharão a confiança do povo e a oposição dada a sua inércia e interesses, converte rapidamente e de forma (democrática), aos democratas que governam serão rotulados de ditadores. Nayibe Bukele. Presidente da República de El Salvador)

A III guerra mundial parece não ser necessário material bélico, apenas utilizam o tráfico humano, apoiado por traidores à pátria, a legalidade da escravatura do século XXI, com a introdução de terroristas e cadastrados de diferentes latitudes, assim vai a invasão do nosso país e da Europa depois de debilitada todos os setores de defesa, redução do numero de efetivos militares, do serviço militar livre não obrigatório, da promoção de minorias LGBT e C&a. e fragilizada toda a segurança das nações com a aprovação de espaços Schengen, legalização do aborto e da eutanásia, do planeamento familiar implementado nas décadas de 60/70 e tudo o que fez reduzir a população da Europa e Portugal incluído. Tudo isto teve um propósito final que está preste a se concretizar. Os patriotas e nacionalistas acusados de fascistas, racistas, xenófobos e por vezes até negacionistas. Afinal o propósito da agenda 20/30 e da globalização está prestes a se concretizar, enquanto o povo anda anestesiado como tantas manobras de distração, noticias manipuladas e baboseiradas. Esta semana saiu um estudo da Fundação Manuel dos Santos que avaliou o factor abstenção no eleitorado nacional. Uma das conclusões a que chegaram foi: o eleitorado português é literalmente de direita, daí que não se revêm nem acredita no Socialismo consagrado na nossa Constituição da República que por acaso nunca foi referendada; coincidências!

As pessoas que supostamente teriam a capacidade de alterar o sistema, não se querem imiscuir numa sociedade descredibilizada e totalmente degradada, correndo o risco de se contaminar. Daí o receio de recrutar pessoas para reformular toda uma política que por si só e por culpa dos vícios se desmoronou. Este modelo faz parte do ADN de um povo, quase diria, de uma civilização.

Ser demasiado pessimista seria afirmar que com esta geração dificilmente vamos lá. Mas não existem impossíveis. Precisamos de uma liderança determinada, que saiba usar a sua força, imagem, inteligência, poder mediático e carisma para que possa demonstrar que os seguidores estão para cumprir ordens, que os seus colaboradores estão para desempenhar funções e que os subalternos para cumprir regras e objetivos, alterar todo o panorama político da nação e programar-lho a longo prazo. Que país queremos ter daqui a dez ou vinte anos? Talvez muitos dirão que a democracia tem estes riscos, mas a nossa, já arriscou demasiado ao ponto de por em causa a nossa própria identidade cultural e soberania territorial. Mas isso tem um preço, um objetivo e uma meta, correr o risco de ser rotulado de ditador, (Nayibe Bukele), ao tentar alterar a Constituição da República dando a voz ao povo e mudar Portugal.

A.J. Ferreira