Uma cidade conspurcada

No dia 17 de setembro de 2025, pelas 10h15m, verifiquei, numa pequena área da nossa cidade, muito lixo diversificado: papeis, folhas das árvores, carteiras de cigarros vazias, dezenas, ou centenas de milhares de pontas de cigarros nas: tampas das adufas das canalizações das águas; dos esgotos; dos cabos eléctricos e dos telefones; nos canteiros onde têm plantas e árvores; nas paragens dos autocarros; nas fendas dos paralelepípedos das ruas da cidade e, também, nas fendas das calçadas de toda a cidade. Escusado será dizer, que quando começar a chover, torrencialmente, a direção destes lixos, será o nosso mar, que é o Oceano Atlântico.

No DN de 19 do corrente mês, página 30, nas cartas do leitor, o Sr. Damião de Freitas, escreve a carta com o título: “Crise na habitação”, estando nos dois últimos parágrafos da primeira coluna: “Só há um grande problema: os nativos do Arquipélago da Madeira e Porto Santo”. “Com os ordenados que recebem, jamais poderão comprar o tal tecto com que tanto sonharam”.

Eu, José Fagundes, estou em concordância com o texto do Senhor Damião de Freitas; todavia, a maior percentagem dos madeirenses, não têm os ordenados que possam pagar a rendas elevadas, nem tão pouco, para comprá-las.

As casas que foram construídas, antes do 25 de Abril de 1974, para arrendamento, gozavam de uns benefícios, para que rendas fossem acessíveis aos madeirenses. Presentemente, muitas dessas casas para residências, estão a serem reconstruídas para AL; que são para Alojamento Local; criando uma situação alarmante, para muitas famílias de madeirenses.

Há, presentemente, muitos casais madeirenses a viverem com os pais, ou com seus familiares. Também há os que não têm meios para arrendar uma casa, vivendo nos jardins públicos, e nas casas abandonadas. São muitos os madeirenses, que deixaram a sua terra-natal, pela facto da sua terra não lhes darem as condições, para viverem com dignidade.

No DN de 20 do corrente mês, página 27, com o título: “O Simplifica”, do Sr. Juvenal Rodrigues. Estando a seguir ao último parágrafo o seguinte: “Para finalizar: Aproximam-se eleições autárquicas, meditem bem no vosso voto. Não o estraguem em partidos que “pescam” militantes mentirosos, ignorantes, alcoólicos, pedófilos, incendiários, ladrões de malas, mentecaptos (pessoas que perderam as faculdades mentais e o uso da razão) e

pessoas mal preparadas, escolhidas à pressa para preencher listas. Não vamos espalhar lixo político sob pena do nosso país regredir 50 anos”.

O Senhor Juvenal Rodrigues, tem razão em chamar à atenção dos eleitores, para as pessoas que irão votar, porque muitos dos que se candidatam, não falam verdade, visto o seu objetivo é alcançar votos das pessoas ignorantes.

Na mesma página, com o título: “Os ódios que não nos metem medo”; artigo do Sr. Deputado na Assembleia da República, Dr. Francisco; estando nas últimas seis linhas o seguinte: “É um combate pela sobrevivência de tudo o que sustenta a nossa civilização, a nossa história e a nossa dignidade”. “É o nosso destino. E não recuaremos um só passo!”.

Conheço o Sr. Deputado à Assembleia da República, Dr. Francisco Gomes, desde a sua adolescência e, também, quando estudou na APEL - Associação de Pais do Ensino Livre, que foi constituída pelos pais católicos da Cidade do Funchal, tendo trabalhado em Secretarias, dominadas pelo PSD. Presentemente, está no Partido Chega.

Como em todos os Partidos Políticos, há pessoas honestas e desonestas, o Sr. Deputado Dr. Francico Gomes, é uma pessoa honesta e bom trabalhador, nas suas atividades profissionais. É uma pessoa consciente e responsável nas suas atividades.

José Fagundes