Funchal debate envelhecimento activo em conferência sobre longevidade
O Centro Cultural e de Investigação do Funchal acolheu, esta quarta-feira, a conferência Longevidade na Primeira Pessoa, iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Funchal que reuniu dezenas de participantes para debater o envelhecimento ativo, a qualidade de vida e o valor da experiência na sociedade.
Na sessão de abertura, a vereadora com o pelouro da área social, Helena Leal, sublinhou a importância do encontro como “um momento de partilha de ideias, percursos de vida e sabedoria”, destacando a presença de personalidades que representam “parte da memória e da identidade da nossa cidade, naquela que é, efetivamente, o nosso maior património cultural, social e emocional”.
A autarca relembrou a aposta municipal na promoção do envelhecimento ativo e saudável, com recurso a estruturas próprias e a parcerias com juntas de freguesia, associações e entidades regionais. Referiu como exemplos os centros comunitários, as atividades de formação contínua e os ginásios municipais, que envolvem mensalmente cerca de três mil utilizadores.
Helena Leal enalteceu ainda o contributo dos trabalhadores da autarquia e destacou o papel da atividade física para o bem-estar físico e psicológico, lembrando que o primeiro ginásio municipal, na Barreirinha, foi inaugurado há 30 anos.
Reconhecendo o Funchal como “autarquia solidária”, a vereadora defendeu uma visão positiva da longevidade, valorizando o contributo de cada pessoa para a sociedade. “Se estivermos juntos e focados, conseguimos criar melhores condições para que todos tenham mais qualidade de vida e vivam mais felizes”, afirmou, apelando a que cada cidadão “aproveite a vida e faça por vivê-la com qualidade”.
A conferência integra as comemorações do Dia Internacional do Idoso, organizadas pela Câmara Municipal do Funchal entre 10 de setembro e 17 de Outubro. O programa contempla várias mesas-redondas informais e interativas. A primeira contou com a participação do ex-presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, da escultora Manuela Aranha e do presidente da Assembleia Municipal do Funchal, José Luís Nunes.