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Mendes faz votos de "experiência, paz e saúde" em 2026

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Foto Lusa

O candidato presidencial Luís Marques Mendes fez hoje votos de "experiência, paz e saúde" em 2026, manifestando o desejo de que seja o ano do fim da guerra na Ucrânia.

Marques Mendes deixou esta mensagem no fim de uma visita ao Mercado de Alvalade, em Lisboa, durante a qual ouviu algumas palavras de apoio e disse sentir um crescente "ânimo na população" em relação à sua candidatura.

"As pessoas são muito simpáticas, são muito generosas. Portanto, eu diria que termino o ano bem. Espero que o princípio também do próximo, que é já amanhã [quinta-feira], continue a correr bem", declarou aos jornalistas o candidato presidencial apoiado por PSD e CDS-PP.

Para 2026, Marques Mendes fez votos de "experiência, paz e saúde", e começou por falar da escolha do próximo Presidente da República, nas eleições de 18 de janeiro.

"Primeiro, faço um voto que os portugueses escolham um presidente da República no início do ano que seja uma pessoa experiente, preparada, qualificada para o exercício da função, sobretudo para fazer pontes, consenso e entendimentos, que é isso que o país mais precisa", defendeu.

Em segundo lugar, o ex-comentador político fez votos de paz, referindo-se em particular à Ucrânia: "Espero que o próximo ano seja o ano do fim da guerra na Ucrânia, que seria uma grande notícia para os ucranianos e uma grande notícia para os europeus e nos dava mais confiança para o futuro". 

Por fim, o ex-comentador político e advogado desejou "um ano com saúde" a todos.

Nesta ocasião, questionado se irá divulgar os seus donativos, Marques Mendes respondeu que "sim, serão todos divulgados, rigorosamente divulgados, a seguir às eleições, como mandam as regras da lei e, portanto, com total transparência".

Governo agiu bem mas tarde sobre controlo de fronteiras

O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje que o Governo agiu bem, mas tarde ao suspender o novo sistema europeu de controlo de fronteiras no aeroporto de Lisboa e reforçar os meios com militares da GNR.

"Acho que a decisão que o Governo tomou nesta matéria é positiva, mas é tardia. Primeiro, podia ter sido tomada mais cedo. Podia e devia ter sido tomada mais cedo, mas é uma decisão muito positiva", declarou Marques Mendes, em resposta aos jornalistas. 

Marques Mendes dividiu a decisão anunciada na terça-feira pelo executivo PSD/CDS-PP em três componentes: "A primeira decisão é uma decisão de suspender durante três meses um mecanismo adicional de controle europeu. Não é o controle europeu, é um mecanismo adicional que tinha sido introduzido e que tinha causado algumas dificuldades".

O conselheiro de Estado e ex-comentador político referiu que "este mecanismo é suspenso durante três meses para ser reavaliado", o que lhe parece "correto, até porque os regulamentos europeus já permitiam esta suspensão".

"Segundo, também me parece totalmente correto que se convoque agora a GNR para ajudar a PSP nestas operações para simplificar a vida do controle de fronteiras. Terceiro, também a decisão, que vai ter efeitos mais imediatos, de alargar o número de, digamos assim, 'gates' para fazer este tipo de operações", completou.

Na opinião do candidato a Presidente da República, que tem o apoio de PSD e CDS-PP, "estas três medidas são na boa direção e vão aliviar seguramente já nas próximas horas e nos próximos tempos o aeroporto".

"Pelo menos é isso que esperamos. A única pena que eu tenho é que não tivesse sido tomada mais cedo, porque algumas destas medidas parecem relativamente óbvias e sensatas. Esperemos agora que tenham resultados", acrescentou.

O Ministério da Administração Interna anunciou na terça-feira a suspensão por três meses do novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários, denominado EES, no aeroporto de Lisboa, acompanhada de um reforço de meios, com militares da GNR, para reduzir os tempos de espera dos passageiros.

Sistema europeu de controlo de fronteiras suspenso por três meses no aeroporto de Lisboa

O sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários vai ser suspenso por três meses no aeroporto de Lisboa, infraestrutura que vai ser reforçada "de imediato" com militares da GNR, anunciou hoje o Ministério da Administração Interna.