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Orquestra Clássica da Madeira encerra 2025 com concerto de Fim de ano no 'Baltazar Dias'

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A Orquestra Clássica da Madeira (OCM) despede-se de 2025 com o seu tradicional Concerto de Fim de Ano, que terá lugar pelas 18 horas deste domingo, 28 de Dezembro, no Teatro Municipal Baltazar Dias, na cidade do Funchal. O concerto especial contará a direcção do maestro italiano Gianluca Marcianò e com a participação, pela primeira vez, da pianista croata Martina Filjak.

Em nota emitida, a ANSA - Associação Notas e Sinfonias Atlânticas, entidade gestora da Orquestra Clássica da Madeira, explica que este concerto é uma tradição mantida “desde há 27 anos” e figura entre os mais participados da temporada, apresentando “uma escolha do melhor da música clássica para esta ocasião”.

Para esta edição, a Orquestra Clássica da Madeira apresenta-se em formação sinfónica e será dirigida por Gianluca Marcianò, maestro que colabora regularmente com a OCM. A pianista Martina Filjak actua pela primeira vez como solista convidada da orquestra.

O programa inclui obras de Camille Saint-Saëns, Alexander Borodin e Piotr Ilitch Tchaikovsky. Estão previstas a interpretação do Bacchanale da ópera Sansão e Dalila e do Concerto para Piano n.º 2 em Sol menor de Saint-Saëns, as Danças Polovtsianas da ópera O Príncipe Igor de Borodin e a Abertura 1812 de Tchaikovsky.

Sobre a solista convidada, Martina Filjak é elogiada pelo The New York Times como “brilhante pela sua interpretação sensível e imaginativa, com genialidade técnica e musicalidade natural […] individualidade notável”. A pianista tem uma carreira internacional consolidada, com atuações em salas como o Carnegie Hall, o Musikverein de Viena e o Concertgebouw de Amesterdão.

Quanto à direcção musical, Gianluca Marcianò é “reconhecido internacionalmente como maestro sinfónico e de repertório de ópera” e mantém com a Orquestra Clássica da Madeira “uma relação de longa data e uma empatia musical e pessoal com os músicos”.

O concerto contará ainda com a colaboração da Banda Militar do Comando da Zona Militar da Madeira na interpretação da Abertura 1812. A orquestra integrará também cerca de três dezenas de jovens instrumentistas, antigos alunos do Conservatório – Escola das Artes da Madeira, actualmente a frequentar o ensino superior ou já integrados no mercado de trabalho.

Segundo a ANSA, este convite aos jovens músicos vai ao encontro de um dos objectivos assumidos pela OCM ao longo dos últimos anos, nomeadamente de “proporcionar oportunidades que contribuam para melhorar a sua performance e o seu crescimento, tanto em termos de desenvolvimento pessoal como artístico”.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal do Funchal, através da isenção de taxas pela utilização da sala de espectáculos. Para o director artístico da Orquestra Clássica da Madeira, Norberto Gomes, este concerto assinala o encerramento de um ano em que a orquestra reforça o seu papel cultural, permitindo ao público “viver a beleza da música erudita nesta época que simboliza a paz, a solidariedade e a esperança”.

Este concerto, na sua conceção, só é possível pelas conquistas e ambição da própria Orquestra. O reconhecimento à sua importância cultural e social, o reconhecimento à sua atividade profissional e autonomia artística na prossecução de um projeto artístico, a Orquestra Clássica da Madeira, tal qual a conhecemos hoje, é resultado de uma autonomia que a Região conquistou há 50 anos e que no próximo ano de 2026 se dá continuidade às comemorações desta grande efeméride que muito representa para todos nós madeirenses OCM