Vídeo mostra distinção em Paris ao historiador madeirense José Eduardo Franco
Veja o vídeo onde o historiador madeirense José Eduardo Franco recebeu ontem as insígnias do doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Paris - Panthéon Assas, pelas mãos do presidente daquela instituição, Stéphane Braconnier e com declarações do laureado.
A cerimónia solene contou com a presença de diversos académicos de vários países e de várias individualidades, destacando da comitiva portuguesa, o reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira e e a Presidente do Conselho Científico da Universidade Aberta, Sandra Caeiro.
O reitor da universidade francesa no início do evento destacou o trabalho académico dos 7 laureados com o doutoramento Honoris Causa, entre eles um Prémio Nobel da Universidade de Harvard, sendo que o mais novo deles foi o historiador José Eduardo Franco, director da Cátedra UNESCO/CIPSH de Estudos Globais da Universidade Aberta.
Após receber a distinção e as respetivas insígnias, o madeirense laureado, José Eduardo Franco, começou a sua intervenção saudando o professor e historiador francês Fabrice d’Almeida pelo elogio, pois foi quem fez apresentação das razões para tal distinção do historiador madeirense e disse ainda que “muito agradeço e na, sua pessoa, às colegas e aos colegas do Departamento de Sciences de l'Information et de la Communication de l'Université Paris - Panthéon-Assas com quem tenho tido o gosto e honra de cooperar academicamente ao longo dos últimos anos.”
Em declarações ao DIÁRIO, José Eduardo Franco, disse que esta distinção oferecida em Paris, na cidade das luzes, um centro do conhecimento do mundo, é um reconhecimento de um trabalho realizado ao longo dos anos, por mim e sob a minha liderança, mas também um reconhecimento do melhor que se faz em Portugal na área da investigação, nomeadamente a partir das humanidades como agregados de diálogos entre vários saberes científicos em ordem a construir conhecimento novo num contexto da globalização que é a nossa e nos apresenta desafios significativos.
Adiantou ainda o historiador madeirense, que o que nós temos desenvolvido este ano é um diálogo entre várias áreas do saber para construir um conhecimento esclarecedor sobre aquilo que é a idade global em que vivemos num contexto grande de incerteza, mas também onde há possibilidades de abrir caminhos novos para compreender este mundo e para construir um mundo melhor que eu chamo a globalização de rosto humano.
“Isto é reconhecimento do que se faz em Portugal e de uma forma também de mostrar que Portugal também conhecimento inovador, não só nas áreas das ciências exactas, mas também nas áreas das ciências humanas, e estabelecendo parcerias com instituições internacionais que são consideradas relevantes para a construção de um conhecimento novo para compreender o mundo que é o nosso em globalização acelerada,” frisou o laureado.