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Os secretários-gerais das centrais sindicais CGTP e UGT vão marcar presença nos plenários de trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa sobre as alterações à legislação laboral, marcados para hoje e quarta-feira.

Segundo a coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa, os secretários-gerais da CGTP/IN, Tiago Oliveira, e da UGT, Mário Mourão, decidiram aceitar o convite da comissão coordenadora das comissões de trabalhadores para estarem presentes nesta iniciativa.

"Perante o ataque a todos os trabalhadores com a proposta de alterações ao código de trabalho levada a cabo pelo Governo, não podem os trabalhadores deste complexo industrial estar indiferentes", lê-se no comunicado.

"O momento e a ofensiva do Governo justificam esta união e a decisão em unirmos esforços dos trabalhadores deste parque industrial para combater este pacote laboral", defende a Coordenadora das Comissões de Trabalhadores, que apela a uma "forte resposta" dos trabalhadores na greve geral de 11 de dezembro.

Hoje, também é notícia:

INTERNACIONAL

O enviado norte-americano Steve Witkoff reúne-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscovo, para prosseguir as discussões sobre o plano de Washington para pôr fim à guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.

A deslocação de Witkoff à capital russa acontece após negociações entre delegações dos Estados Unidos (EUA) e da Ucrânia na Florida, no domingo, que foram consideradas produtivas pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.

O chefe da diplomacia norte-americana advertiu, no entanto, que ainda há "muito trabalho" a fazer para chegar a um acordo.

Ainda no domingo, o Presidente dos EUA, Donald Trump, considerou que há "boas hipóteses" de um acordo ser alcançado.

O encontro de Witkoff com Putin também acontece depois do Presidente francês, Emmanuel Macron, ter recebido o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Paris, onde defendeu que qualquer plano de paz "só pode ser finalizado" com a Ucrânia e os europeus "sentados à mesa". Na capital francesa, Zelensky afirmou que as negociações em curso devem garantir que a Rússia não seja recompensada pela invasão da Ucrânia.

Em Bruxelas, a chefe da diplomacia da União Europeia (UE) considerou que esta semana poderá ser crucial, mas criticou o facto do bloco dos 27 estar ausente das negociações para um cessar-fogo.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, inicia uma visita de trabalho de dois dias a Moçambique, prevendo participar na quarta comissão mista e no fórum empresarial entre os dois países, segundo a Presidência moçambicana.

A reunião da comissão mista decorre hoje, em Maputo, para fortalecer as relações entre os dois países, e na quarta-feira os dois chefes de Estado vão participar na inauguração da fábrica de gás doméstico, a primeira em Moçambique, e num fórum empresarial, ambos na província de Inhambane, sul do país.

Segundo fonte do executivo moçambicano, a participação do Presidente sul-africano na inauguração da unidade de processamento e produção de gás doméstico surge em resposta ao convite feito pelo seu homólogo, Daniel Chapo, sendo um investimento implementado pela petrolífera sul-africana Sasol que vai permitir cortar em mais de 70% as importações deste produto por Moçambique.

Moçambique é o maior parceiro comercial da África do Sul, gerando um volume de negócios que ronda os 2.000 milhões de dólares (1.728 milhões de euros) anuais.

PAÍS

A Câmara de Lisboa apresenta a proposta de orçamento municipal para 2026, o primeiro do segundo mandato do social-democrata Carlos Moedas à frente da autarquia da capital.

Em comunicado, o município salienta que se trata de "um documento fundamental para a cidade, que prioriza o investimento e dá resposta às questões essenciais para os lisboetas" e nota que a apresentação ocorre "apenas três semanas" após a tomada de posse do executivo municipal, procurando assim "agilizar todo o processo e garantir que o orçamento estará em vigor já no início do ano, permitindo o bom funcionamento da Câmara e das empresas municipais".

O orçamento da Câmara de Lisboa para este ano previa uma despesa de 1.359 milhões de euros, tendo a proposta sido aprovada com sete votos a favor da liderança PSD/CDS-PP e com a abstenção dos três vereadores do PS. A restante oposição votou contra a proposta e, como se registou um empate com os sete votos a favor, Carlos Moedas exerceu o voto de qualidade.

Neste segundo mandato, Carlos Moedas continua a governar em minoria, com oito eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/IL, tendo ficado a um eleito da maioria absoluta. Na oposição estão quatro vereadores do PS, um do Livre, um do BE, dois do Chega e um do PCP.