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Madeira

Operação aérea tende a regressar à normalidade

Após dois dias de ventania e centenas de voos cancelados

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Depois de dois dias marcados por fortes constrangimentos devido à depressão Emília, a operação aérea de e para a Madeira retomou a normalidade este domingo, à medida que o vento perdeu intensidade junto ao Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo.

O primeiro sinal de recuperação ocorreu ainda de madrugada, com a chegada, pouco antes das 3 horas, do avião da Ryanair proveniente de Dublin, na Irlanda. A aeronave havia descolado do Funchal ao início da noite de sábado, no único movimento registado nesse dia, o segundo consecutivo praticamente sem operação aérea, devido a rajadas que ultrapassaram os 100 km/h na zona da pista.

Apesar de o vento ainda soprar forte na área de influência do aeroporto — com rajada máxima de 68 km/h registada às 3h20 e valores na ordem dos 60 km/h (vento médio nos 36,7 km/h) na última hora —, a actividade aérea foi significativa durante a manhã. Até às 9h30, tinham aterrado em Santa Cruz 13 aviões, seis dos quais já tinham entretanto partido. Encontravam-se ainda no ar, a caminho da Madeira, 18 aeronaves, em voos domésticos e internacionais provenientes de vários aeroportos europeus.

Registavam-se, no entanto, nove voos cancelados, todos previamente: quatro chegadas e cinco partidas.

Recorde-se que, nos dois dias mais críticos, sexta-feira e sábado, foram cancelados 204 dos 210 voos programados de e para a Madeira, situação que terá afectado cerca de 40 mil passageiros, entre os que não conseguiram chegar à Região e os que ficaram retidos na ilha.

Para hoje e para os próximos dias é esperado um elevado volume de tráfego aéreo e de passageiros, numa operação de recuperação destinada a normalizar gradualmente todos os constrangimentos provocados pelo mau tempo.

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De resto, todos os outros voos agendados permanecem cancelados

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Rajadas até 106 km/h e apenas quatro movimentos ainda em aberto