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Madeira

Crescimento económico deve beneficiar todos os madeirenses

José Manuel Rodrigues é de opinião que isso já está a acontecer, através do aumento dos salários e da redução de impostos

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Foi no habitual jantar de Natal do CDS/Madeira, que José Manuel Rodrigues abordou o assunto, defendendo que o crescimento económico tem de se traduzir em maior desenvolvimento social, com a riqueza a chegar a todos os madeirenses.

Para o presidente dos centristas madeirenses, “isso já está a acontecer, por via do aumento de salários e da redução de impostos, mas deve acentuar-se em 2026 e nos próximos anos”, apontou, perante uma sala cheia, num restaurante em Câmara de Lobos.

Salientando que “ninguém pode ficar nas margens do desenvolvimento”, José Manuel Rodrigues, que assume a pasta da Economia no Governo Regional liderado por Miguel Albuquerque, garantiu que “já há reflexos do crescimento da economia na vida das pessoas e das famílias”, ainda que veja como necessário o reforço dessa ‘distribuição’ pelos madeirenses. Nesse sentido, apontou uma “subida de salários superior à inflação”, a par da “diminuição da carga fiscal sobre os cidadãos e as famílias", em parte já firmada com a redução de 30% em todos os escalões do IRS já em 2026, que lembrou ser uma das bandeiras do seu partido.

O líder centrista não deixou, também, de referir a redução de um ponto percentual na taxa mínima do IVA, a diminuição do IRC para 13,3 % ou o aumento do salário mínimo regional para 980 euros. O objectivo, agora, deverá passar pelo aumento dos salários da classe média, também acima da inflação, “por forma a que os madeirenses sintam, na sua vida, os resultados do crescimento económico que a Madeira regista há 55 meses consecutivos e que é fruto do trabalho dos empresários e dos trabalhadores, mas também das acertadas políticas públicas do Governo”, sustentou.

Falando do subsídio de insularidade para o sector privado e social ou do salário de referência para os jovens licenciados quando entram no mercado de trabalho, aspectos “que devem ser negociados no Conselho de Concertação Social”, José Manuel Rodrigues salientou que o CDS não vai desistir destas bandeiras, pois entende serem “de grande justiça e corrigem desigualdades entre madeirenses”.

No balanço do ano político, o presidente dos centristas afirmou que “o CDS resistiu a todas as adversidades políticas, e nas eleições regionais manteve a sua presença no Parlamento e no Governo, sendo decisivo para a estabilidade política”. Quanto às autárquicas, “cumpriu todos os seus objectivos, renovando a vitória na Câmara de Santana, agora com uma votação mais expressiva e com a conquista das Juntas do Faial e de São Jorge”.

Além disso, não deixou de lembrar a liderança na Junta de Freguesia da Ponta do Sol, com José Manuel Rodrigues a destacar os mais de 100 autarcas eleitos nas listas do CDS. Nesse sentido, destacou ao terem “recuperado o vereador executivo na Câmara do Funchal, o vereador da maioria absoluta da coligação na capital”, cargo assumido pelo presidente da Juventude Popular regional, a quem agradeceu “todo o trabalho realizado para renovar o CDS e reerguê-lo como um grande e decisivo partido”.

Por tudo isso, o líder centrista não hesitou em referir-se ao partido como “o garante da estabilidade política na Madeira”, aspecto que espera que seja reconhecido pelos madeirenses e pelo PSD.

No final, José Manuel Rodrigues não quis deixar de expressar um agradecimento aos luso-venezuelanos e ao apoio que têm dado ao partido, aproveitando para manifestar solidariedade aos madeirenses que vivem na Venezuela, mostrando-se confiante numa mudança de regime naquele país da América do Sul. E nessa luta pela democracia, o presidente do CDS reconheceu o empenho de muitos centristas madeirenses, apoio que “ainda agora manifestaram a Corina Machado, acompanhando-a na deslocação a Oslo, para receber o Nobel da Paz”.