Protecção Civil emite aviso à população devido à Depressão Emília
Face ao agravamento do estado do tempo no arquipélago da Madeira, previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) entre as oito horas de amanhã até às 12 horas de domingo, o Serviço Regional de Protecção Civil da Madeira emitiu avisos à população.
Em função das condições meteorológicas previstas, a entidade diz que é expectável ocorrer "possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afectação de infra-estruturas associadas às redes de comunicações energia; arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas e objectos, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública; piso rodoviário escorregadio, devido à possível formação de lençóis de água; ocorrência de inundações em zonas urbanas; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; desmoronamento de muros de suporte ou taludes; movimentos de vertentes, em especial junto de agregados populacionais, vias rodoviárias, dado o potencial aumento da sua instabilidade; e ainda galgamentos costeiros".
Depressão Emília traz vento forte, chuva intensa, neve e forte agitação marítima à Madeira
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou esta quinta-feira, 11 de Dezembro, para os efeitos da depressão que vai afectar o arquipélago da Madeira até sábado.
Deste modo, o Serviço Regional de Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos "pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados", pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas mais expostas e vulneráveis, recomenda a adopção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas.
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte.
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Adequar os comportamentos e as actividades à situação meteorológica prevista, evitando as viagens para zonas afectadas ou movimentos desnecessários.
- Respeitar as interdições e condicionamentos no acesso a área previamente sinalizadas.
- Não circular por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas.
- Ter especial cuidado nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras.
- Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.