Trabalhadores marcham hoje em Lisboa contra alterações à lei laboral
Saiba que mais é notícia hoje no País
Trabalhadores de norte a sul do país vão manifestar-se em Lisboa, numa ação convocada pela CGTP, para "dar um sinal ao Governo" para que recue e retire o anteprojeto de revisão laboral de discussão.
Sob o mote "Todos a Lisboa", a manifestação convocada pela central sindical liderada por Tiago Oliveira, com início previsto para as 14:30, prevê duas pré-concentrações na capital: os trabalhadores do setor público vão juntar-se nas Amoreiras e os do setor privado no Saldanha, sendo que ambas vão "desaguar" no Marquês de Pombal, terminando nos Restauradores.
Em declarações à Lusa, o secretário-geral da CGTP disse esperar que a manifestação seja "um grande momento de denúncia" e de "afirmação" da luta dos trabalhadores contra o anteprojeto de revisão laboral do Governo, que está a ser discutido em sede de Concertação Social.
A CGTP tem vindo a insistir que o anteprojeto do Governo representa "um verdadeiro retrocesso" nos direitos dos trabalhadores e aponta que há propostas de alteração inconstitucionais.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
A exposição "Habitar a Contradição", do artista português Carlos Bunga, abre ao público, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM), em Lisboa, onde vai ficar patente até 30 de março de 2026.
Carlos Bunga teve "carta branca" para criar uma exposição individual, projeto que "quer ser muito mais casa e menos museu", uma casa aberta a todos, do interior do CAM ao espaço exterior.
A mostra combina obras da coleção permanente do CAM, de artistas como Vieira da Silva, Helena Almeida, Alberto Carneiro, Dóris Salcedo e Manuel Amado, com materiais efémeros e instalações do artista, numa meditação sobre a complexidade de manter em simultâneo múltiplas verdades, muitas vezes contraditórias.
Numa visita de imprensa, Carlos Bunga disse que a imigração também é um tema "muito importante" na mostra, recordando que é um artista português imigrante em Barcelona, que apresenta uma exposição com curadoria de outro português, Rui Mateus Amaral, imigrante em Toronto, feita a convite de um imigrante francês em Lisboa - o diretor do CAM, Benjamin Weil --, numa instituição fundada e deixada em herança pelo imigrante arménio Calouste Gulbenkian.
DESPORTO
Os sócios do Benfica vão novamente a votos para escolher o presidente do clube para o quadriénio 2025-2029, num sufrágio que obrigou a uma segunda volta entre Rui Costa e João Noronha Lopes.
No espaço de duas semanas, os sócios encarnados regressam às urnas, desta vez com apenas dois candidatos, os mais votados na eleição de 25 de outubro, mas sem que nenhum conseguisse superar a barreira dos 50% de votos.
Fora da corrida ficaram o antigo presidente Luís Filipe Vieira (13,86%), João Diogo Manteigas (11,48%), Martim Mayer (2,10%) e Cristóvão Carvalho (0,18%), enquanto Rui Costa (42,13%), atual líder do clube, e Noronha Lopes (30,26%) seguiram para a segunda volta.
O favoritismo está do lado de Rui Costa, mas importa perceber qual o sentido de voto dos sócios que não votaram em nenhum dos que seguem para a segunda volta, nomeadamente entre os apoiantes de Luís Filipe Vieira e João Diogo Manteigas.
As eleições, que tiveram uma enorme afluência de votantes na primeira volta, com a ida de 86.297 sócios às urnas -- números largamente superiores ao recorde mundial que pertencia ao FC Barcelona (57.088, em 2010) -, podem eleger listas diferentes em cada órgão.
Na votação, os sócios do Benfica depositam quatro boletins em urna, para os três órgãos sociais (Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral) e para o órgão estatutário Comissão de Remunerações.
A segunda volta decorrerá, novamente, com voto físico, entre as 08:30 e 22:00 no continente e Madeira, e com janela horária adaptada nos Açores e restantes locais no estrangeiro.
Sócios 'encarnados' escolhem novo presidente
Os sócios do Benfica vão hoje novamente a votos para escolher o presidente do clube para o quadriénio 2025-2029, num sufrágio que obrigou a uma segunda volta entre Rui Costa e João Noronha Lopes.
O Sporting pode igualar provisoriamente o FC Porto na liderança da I Liga portuguesa de futebol, caso garanta a terceira vitória seguida na prova, no terreno do Santa Clara, em jogo da 11.ª jornada.
Os leões, segundo classificados, deslocam-se a Ponta Delgada para defrontar os açorianos, a partir das 19:30 locais (20:30 em Lisboa), sendo que, em caso de triunfo, passam a somar os mesmos 28 pontos dos dragões, que só entram em campo no domingo, na visita ao Famalicão.
A formação comandada por Rui Borges, que vem de um empate em casa da Juventus (1-1), para a Liga dos Campeões, tentará consumar o terceiro triunfo consecutivo no campeonato, diante de um adversário que está na oitava posição, com 11 pontos, e que somou três derrotas nos últimos quatro encontros na prova.
No primeiro jogo do dia, Alverca (14.º) e Rio Ave (11.º) jogam no Ribatejo às 15:30, ambos à procura de reagir aos desaires da última ronda, o mesmo sucedendo com o Vitória de Guimarães (12.º), que vai a casa do Tondela (17.º), penúltimo classificado que ainda não venceu qualquer partida em casa.
A 11.ª jornada encerra no domingo, com o Benfica-Casa Pia, que antecede a paragem da competição para os compromissos das seleções nacionais.