DNOTICIAS.PT
Madeira

Chega quer militares madeirenses da GNR transferidos para a Madeira

Foto DR/CH
Foto DR/CH

O deputado do Chega (CH) eleito pela Madeira à Assembleia da República "exigiu urgência na resolução da situação dos militares madeirenses da GNR que, apesar de terem solicitado transferência para regressar à Região Autónoma da Madeira, continuam sem qualquer resposta da tutela, permanecendo anos no continente contra a sua vontade", acusa Francisco Gomes.

O parlamentar considera "esta omissão um atentado à vida familiar destes profissionais, denunciando o impacto devastador que esta indefinição causa em famílias que vivem separadas e sem previsibilidade", lê-se na habitual nota diária enviada às redações.

"É intolerável que militares madeirenses da GNR aguardem, ano após ano, autorização para regressar à Madeira, ignorados pelo Governo. Estão a destruir famílias e a tratar quem serve Portugal como descartável. O CHEGA exige respeito pelos nossos militares e justiça para a Madeira", defende.

Francisco Gomes aproveita para denunciar "aquilo que considera ser o tratamento discriminatório do Governo da República para com todos os militares da Guarda Nacional Republicana, acusando sucessivos executivos do PS e do PSD de não demonstrarem vontade política de resolver problemas que afetam aquela força de segurança".

Segundo o parlamentar, "os militares da GNR enfrentam há anos perda contínua de poder de compra, ausência de valorização profissional, suplementos desatualizados e um ambiente laboral marcado pelo aumento de desgaste emocional, problemas de saúde mental e casos de suicídio", garante. "Este abandono político está a comprometer a atratividade da carreira, afastando jovens, envelhecendo o corpo profissional e empurrando muitos para a saída".

E acrescentou que "não faz sentido que os militares não possam transportar a arma de serviço fora do horário laboral, ao contrário da PSP, obrigando-os a adquirir armas particulares, equipamentos de custo elevado que representam mais uma injustiça flagrante", concluindo que "a GNR não pode continuar a ser tratada como força de segunda categoria. Há anos que vivem discriminados, com salários desvalorizados e perda de poder de compra, enquanto o Governo nada cumpre. O país não existe sem aqueles que o defendem".