A questão das licenças de AL

No DN de 27 de setembro de 2025, página 24, com o título: “Suspensão das licenças de AL já foi publicada”; estando em destaque na coluna do meio, o seguinte: “Câmara Municipal do Funchal confirma divulgação oficial e de efeitos imediatos”.

A Senhora Presidente da C. M. F., Cristina Pedra, tomou a posição correta, de averiguar a situação incorreta, da CORTEL I, estar a usar uma Sociedade Cooperativa, que são para a habitação dos seus sócios, que pagam as suas quotas; e não para usarem a Cooperativa para Alojamento Local, visto pôr em causa o bom ambiente dos seus sócios legais.

É uma ousadia usar uma Cooperativa que é dos seus sócios, para colocar pessoas em Alojamento Local, não se sabendo qual a sua idoneidade.

No mesmo DN, página 29, em Cartas do Leitor, com o título: “Debate metafísico”; carta do Sr. Rodrigo Costa; estando nas primeiras 4 linhas, o seguinte: “É certamente uma das grandes questões universais da vida: a existência de um ente superior (Deus) ou não”. Estando no último parágrafo, o seguinte: “Esta carta é só um repto, uma interrogação, um exercício intelectual, não existem intenções moralizantes. Não possui maldade”.

Eu, José Fagundes, informo ao Sr. Rodrigo Costa, que foi necessário eu sofrer consequências malignas, quando era industrial gráfico, para acreditar em espíritos malignos.

Havia determinados fenómenos inexplicáveis na gráfica; que num sábado à tarde, estando só minha irmã e eu, houve um estardalhaço de louça partida. Fui à secção onde minha irmã estava a trabalhar, lhe perguntar o que tinha acontecido, tendo-me informado que ouviu o estardalhaço, mas que não foi na sua secção de trabalho.

Fui à Rua da Carreira, Funchal, para saber o que teria acontecido, tendo perguntado ao marido de minha irmã, que estava a chegar à porta da entrada da tipografia, se tinha ouvido alguma algarviada, na Rua de São Francisco; foi-me explicado que não ouviu nada, mas que de noite via pessoas na gráfica, tendo minha irmã dito que era meu padrinho.

Telefonei ao filho do meu padrinho, perguntando-lhe se tinha alguma foto de um grupo de homens, em que meu padrinho lá estivesse na foto.

Na segunda-feira seguinte, o Manuel Andrade, filho do meu padrinho, entregou-me um sobrescrito com uma foto de um grupo de soldados, estando meu padrinho incluído na fotografia.

A questão é a seguinte: Como é possível que uma pessoa que nunca tinha visto, em vida, o meu padrinho, que já tinha morrido havia uns 15 anos, reconhecer o homem já morto?

No DN de 1 de outubro do corrente ano, nas páginas 16 e 17, estando em destaque: “Mais de metade dos que vivem sozinhos são idosos”; e com menos destaque: “Numa Região cada vez mais envelhecida como é a Madeira, onde mais de 55 mil tinham mais de 65 anos (em 2024), este indicador e outros não surpreendem”.

A maior percentagem da juventude madeirense, quer seja masculina ou feminina, ao sair da sua terra natal para irem trabalhar, obter licenciatura ou doutoramento, muitos jovens já não regressam à Ilha da Madeira, porque na sua terra natal não lhes dão as condições para viverem folgadamente.

Na última página do mesmo DN, com o título: “Madeira vai perder 136 mil habitantes em 75 anos”; estando nas primeiras 5 linhas o seguinte: “Em 2100, a Região Autónoma da Madeira (RAM) deverá ter apenas 123,3 mil habitantes, ou seja, perderá mais de metade da população nos próximos 75 anos”.

As rendas da habitação elevadas; os baixos ordenados ou vencimentos; a aquisição de residência desmoralizante; são os motivos para muita juventude deixar a sua terra de nascimento. Por estes factos, a natalidade é uma despesa a mais para a juventude que não tem possibilidades de sustentar os seus filhos.

José Fagundes