Quando o Caldeirão fala, o país devia ouvir

Nestes primeiros sete jogos da temporada ficou claro: o Marítimo vai ter de lutar contra tudo e contra todos. A Liga continua a viver apenas para os três “grandes” e a esquecer-se de clubes que, como o Marítimo, carregam décadas de história, milhares de adeptos e um peso real no futebol português.

O Marítimo também é um grande. Basta olhar para as bancadas: num jogo marcado para uma sexta-feira, às 18h, estiveram presentes quase 7 mil pessoas. Mais do que a lotação de vários estádios da Primeira e da Segunda Liga. Isto mostra a força de um clube que é muito mais do que números numa classificação.

Já a Liga e o Conselho de Arbitragem parecem viver numa bolha. Ou são amadores nas decisões que tomam, ou pura e simplesmente não querem saber. O resultado é sempre o mesmo: injustiça, falta de verdade desportiva e um tratamento desigual que tenta apagar clubes que representam regiões inteiras.

O Marítimo não vive de favores, vive da sua gente. E essa voz, que enche o Caldeirão todas as semanas, não se cala. Enquanto houver verde-rubro nas bancadas, o respeito que nos tentam negar será sempre conquistado dentro e fora de campo.

De Um Povo Que Sabe Lutar, O Marítimo Nasceu...

Marco Serrão