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Eleições Autárquicas Madeira

JPP diz que “não podemos tratar bem os turistas, e os funchalenses com remedeios”

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A candidatura do JPP à Câmara Municipal do Funchal diz ser "inaceitável a visível perda de qualidade com a limpeza urbana, a falta de cuidado com o espaço público, os jardins, a sujidade nas zonas intermédias e altas das freguesias, o lixo amontoado, e a recolha seletiva, num concelho que praticamente duplicou a receita fiscal com a aplicação da taxa turística". 

Fátima Aveiro esteve em contacto direto com as populações, a quem "apelou à coragem para fazermos a necessária mudança no dia 12 de Outubro, votando na única candidatura que apresenta um programa com propostas para resolver as necessidades das pessoas e não um conjunto de ideias vagas e repetidas, como é o caso do candidato da coligação PSD/CDS".

A cabeça-de-lista assegurou que o que se pretende é uma "cidade verde, aprazível, com qualidade de vida, uma cidade que cuida melhor dos nossos, que apresenta soluções para quem vive e trabalha no Funchal" e indica que tal só é possível com o JPP e "não com um candidato que durante os 10 anos que coordenou a política do Governo não contribuiu para resolver a falta de habitação pública, para reduzir o número de pessoas em risco de pobreza, que são mais de 70 mil, e a única ideia que tem para os problemas com o trânsito é continuar a encher o Funchal de carros".

Fátima Aveiro acrescentou a estes problemas “a perda de qualidade na limpeza urbana regular”. Lembra que nos anos 90 do século passado o Funchal foi reconhecido internacionalmente como “A cidade mais verde da Europa”, mas hoje, "fruto do crescimento desordenado, da falta de planeamento, dos interesses particulares e dos monopólios, tem vindo a retirar qualidade de vida aos residentes, e o descuido com a limpeza da cidade é também um desses exemplos”.

“Não é aceitável que se verifique a duplicação de receitas provenientes da aplicação de taxas e multas, entre as quais a taxa turística das dormidas, que a Câmara tenha previsto arrecadar até ao final do ano 1.200 mil euros por via da cobrança de 2€ a cada turista que chega ao porto do Funchal, e que estas receitas não sejam aplicadas para aumentar a frequência da limpeza urbana, cuidar dos jardins e espaços públicos, promover a reciclagem e a recolha selectiva”, afirma Fátima Aveiro, que acrescenta: “Os funchalenses têm o direito a gozar da cidade que lhes pertence, com condições e níveis de qualidade aceitáveis, não podemos ter uma cidade que cuida bem do turista e trata os residentes com remedeios.”

Fátima Aveiro diz que é preciso recuperar o Funchal para os níveis de reciclagem e recolha selectiva recomendados pela União Europeia, propõe-se a dotar o Funchal de mais espaço verdes, a planear a cidade com base em boas práticas ambientais e ecológicas, reforçar as ações de educação ambiental e criar incentivos para quem mantiver bons níveis de separação dos lixos. “É preciso reforçar a limpeza regular, com um calendário e dias que as pessoas conheçam para não amontoar o lixo nas ruas, e não fazer como temos visto que é aumentar os dias de limpeza apenas em vésperas das eleições”, referiu.