Um, dois ou três Salazares?
Afinal! parece que nunca ninguém neste país tinha ouvido isto?
Porque seria que nas eleições presidenciais em 2016, Vitorino Siva /(Tino de Rãs) obteve 152.374 mil votos, e o Dr. Paulo Morais acérrimo combatente da corrupção e que eu apoiei com muita convicção, apenas obteve 100.191 votos. Sabem qual é a minha opinião: o Professor Doutor Paulo Morais utilizou o diálogo do politicamente correto, a mensagem não chegou às populações. André Ventura utiliza um diálogo incisivo e acutilante, aquilo que vulgarmente muita gente da política o diz em surdina e o povo só o manifesta nas conversas de café entre amigos ou em casa frente ao ecrã da TV.
Quem nunca ouviu alguém em plena via pública este termo: este país está a precisar, mas é de um novo Salazar! É algum pecado ser livre e dizer isto? Afinal a degradação do país conduzida pelo descrédito total da classe política é de tal ordem que a liberdade até deve proibir de se expressarem os cidadãos que sentem saudades daquilo que o socialismo diabolizou e doutrinou de fascismo?
O que mais me entristece em tudo isto é ser “obrigado” é ter de utilizar a miséria do nosso povo para de forma digna e democrática ter de confrontar o debate político, tomara a mim não ter de acusar ou apontar o dedo a ninguém por toda esta calamidade que se converteu em catástrofe de 51 anos de liberdade que se confundiu e diluiu no meio de uma falsa e fedorenta democracia. Por que se me calar ou disfarçar estarei a me converter em cúmplice da nossa própria miséria ou será que o termo CHEGA tornou-se porventura no grito de Ipiranga do século XXI? ! Poderá até não ser a solução, mas no imediato será a alternativa, porque os nossos adversários nunca terão de ser nossos inimigos, apenas porque ao percorrem caminhos ou projetos diferentes talvez até com o mesmo objetivo e de igual propósito que é: UNIR os portugueses para ajudar a MUDAR Portugal.
A. J. Ferreira