JPP pede mais transparência e justiça territorial
O deputado único do JPP reconheceu hoje avanços e medidas positivas na proposta de Orçamento do Estado para 2026, documento em relação ao qual se vai abster, mas defendeu ser necessário "mais coesão, transparência e justiça territorial",
Filipe Sousa falava no encerramento do debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), numa intervenção em que não verbalizou o seu sentido de voto, mas já é público que o partido Juntos Pelo Povo se irá abster.
"O JPP não faz política de terra queimada, nem vive da crítica fácil. O que pedimos e continuaremos a pedir é coesão, transparência e justiça territorial", afirmou, dizendo ser necessária "maturidade política" para "reconhecer as limitações e, ainda assim, procurar melhorar, corrigir e, acima de tudo, construir".
O JPP disse reconhecer "avanços e medidas positivas neste orçamento", mas manter reservas em áreas "onde persistem atrasos e compromissos por assumir".
"O nosso voto será, como sempre, um voto de consciência, centrado nas pessoas e não em estratégias partidárias. O futuro não se constrói com discursos inflamados, mas com sentido de responsabilidade e compromisso ético", disse.
O deputado único Filipe Sousa pediu que "se olhe para a Madeira e para os Açores e para o interior como parte integrante e essencial de Portugal e não como uma nota de rodapé nas contas do Estado".
"Queremos um país onde o investimento chegue onde é preciso: escolas e hospitais que lutam com a falta de profissionais, esquadras de polícia que esperam e desesperam por obras e por novos efetivos, proteção civil e bombeiros que anseiam pelo reconhecimento efetivo da sua profissão, estradas que isolam comunidades e famílias que todos os dias fazem das tripas coração para equilibrar o seu orçamento familiar", apelou.