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Marinha Francesa usa "força armada" para apreender 2,3 toneladas de cocaína junto à Madeira

Acção robusta da autoridade foi necessária "para imobilizar o barco, que se recusou a obedecer"

Foto Marinha Francesa
Foto Marinha Francesa

Operação internacional envolveu França, Portugal, Espanha, EUA e Reino Unido

Uma operação “conjunta e complexa” culminou na apreensão de 2,3 toneladas de cocaína ao largo da costa da Madeira, numa acção liderada pela Marinha Francesa.

A informação foi divulgada pela própria Marinha Francesa, através da rede social X (antigo Twitter), onde detalhou que a apreensão de 2.373 quilos de droga ocorreu entre a última sexta-feira e sábado, dia 17 e 18 de outubro.

De acordo com um comunicado da Préfecture Maritime de l’Atlantique (Prefeitura Marítima do Atlântico), o Escritório Francês Antidrogas (OFAST) solicitou a intervenção da Marinha após a detecção de uma "lancha rápida carregada com fardos suspeitos".

Durante a abordagem, que envolveu uma fragata francesa, um helicóptero embarcado e uma aeronave de vigilância marítima 'Beechcraft B300' da Direcção Nacional de Alfândegas da Guarda Costeira Francesa, a embarcação recusou-se a parar, obrigando as autoridades a recorrer ao uso de meios armados para travar os suspeitos de tráfico.

"Foi necessário o uso de força armada para imobilizar o barco, que se recusou a obedecer”, refere o comunicado, acrescentando que, após a imobilização, uma equipa de vistoria procedeu à inspecção da carga, confirmando "a presença de narcóticos".

"No total, foram apreendidos a bordo do navio 2.373 kg de cocaína, com um valor de mercado estimado em mais de 128 milhões de euros", sublinha a nota oficial.

De acordo com os meios de comunicação franceses, os membros da pequena tripulação a bordo foram presos, mas a Marinha não especificou o número de intervenientes nem a sua nacionalidade.

O DIÁRIO também contactou o comandante da Zona Marítima da Madeira, que não quis pronunciar-se sobre o assunto.

A operação decorreu sob a direcção do Prefeito Marítimo do Atlântico e do Ministério Público do Tribunal Judicial de Brest, em coordenação com o Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N), a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e a Agência Nacional do Crime do Reino Unido (NCA), e contou com a cooperação das autoridades civis e militares de Portugal e Espanha.

"A perfeita cooperação entre os diversos actores nacionais e internacionais na luta contra o narcotráfico tornou possível esta nova e notável apreensão", conclui a nota.

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