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Madeira

Gaivota infectada com vírus da gripe aviária foi detectada no Funchal

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A gaivota que testou positivo ao vírus da gripe aviária (H5) foi recolhida no dia 4 de Outubro no Funchal. A confirmação foi feita pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) no dia 13, após análise de amostras enviadas pelo Serviço de Veterinária da Região.

Segundo apuramos, a ave foi recolhida ainda viva pelo Centro de Recuperação de Aves do Jardim Botânico, ao abrigo do protocolo existente entre o Instituto e a Direcção Regional de Veterinária. Dois dias depois, no dia 6, técnicos realizaram a recolha de amostras fecais, como previsto no plano de vigilância da gripe aviária. “A amostra foi enviada para Lisboa no dia 8 e, no dia 13, recebemos o resultado positivo”, explicou a nossa fonte.

O caso foi comunicado de imediato às entidades competentes Autoridade de Saúde, GNR e Gabinete de Emergência Veterinária, e foi activado o plano de contingência, actualmente na fase de vigilância activa. Nesta fase, todas as aves selvagens mortas, feridas ou debilitadas que sejam encontradas serão recolhidas e analisadas, num trabalho que tenderá a ser moroso.

Apesar da confirmação, sublinha-se que o risco para a população humana é muito reduzido. Não há registo de casos de gripe aviária em humanos na Região e o contágio é improvável, reforça, a mesma fonte oficial apelando à população para que não se aproxime nem manuseie aves selvagens mortas.

Para prevenir eventuais focos, estão a ser reforçadas as medidas de biossegurança junto dos principais produtores avícolas da Madeira, com uma reunião de sensibilização já agendada para amanhã. É uma fase que dependerá também da natureza e da sorte. Vamos manter a vigilância activa enquanto necessário, conclui.

Nos últimos anos, a Madeira já registou episódios de mortalidade de aves marinhas mas devido a más condições meteorológicas no Atlântico, mas esta é a primeira detecção positiva de gripe aviária numa gaivota na Região.

Apela-se igualmente à população que evite contacto directo com aves selvagens e em caso de alguma anormalidade, deve ser contactado a linha de SOS Vida Selvagem 961 957 545