Chega apresenta "voto de protesto contra perseguição e assassinato de cristãos"
O deputado madeirense do Chega (CH) na Assembleia da República emitiu uma nota a dar conta que o grupo parlamentar "apresentou um voto de protesto contra a perseguição e o assassinato de cristãos em várias regiões do mundo", denunciando aquilo que considera ser "uma verdadeira guerra de extermínio contra comunidades cristãs, conduzida por grupos terroristas e tolerada pela passividade cúmplice de muitos Estados", lê-se numa nota a dar conta desta iniciativa.
"O voto recorda os números mais recentes da 'World Watch List 2025', da organização 'Open Doors', que apontam para 4.476 cristãos mortos no último ano apenas por motivos religiosos, com a Nigéria e a República Democrática do Congo a liderarem esta tragédia", situa Francisco Gomes. "Casos como o massacre de duzentos fiéis no vilarejo de Yelwata, na Nigéria, ou a decapitação de setenta cristãos em Kasanga, na República Democrática do Congo, foram destacados como exemplos de uma realidade que, para o CHEGA, não pode continuar a ser ignorada pela comunidade internacional", refere.
E acrescenta: "É vergonhoso que o parlamento português, país de matriz cristã, não coloque a defesa da liberdade religiosa no centro da sua ação diplomática. Milhares de homens, mulheres e crianças estão a ser assassinados apenas porque não renegam a sua fé em Cristo, e os partidos do sistema fingem que nada se passa."
Francisco Gomes, eleito pelo círculo eleitoral da Madeira, acusa o Governo da República e a União Europeia de "se esconderem atrás de discursos vazios, deixando de assumir posições firmes contra os regimes e grupos que promovem estas atrocidades", acrescentando o deputado que "o projeto europeu está demasiado ocupado em impor ideologias inúteis e em financiar burocracias sem sentido, em vez de defender a dignidade humana e a liberdade religiosa dos cristãos".
E concluiu: "Portugal não pode ser cúmplice desta tragédia global. O CHEGA está aqui para exigir que o governo português levante a voz nas Nações Unidas, na União Europeia e em todas as instâncias internacionais, porque os cristãos perseguidos não podem continuar abandonados à morte e ao silêncio."