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Madeira

Autonomia em debate nas jornadas parlamentares do Chega

Francisco Gomes, deputado madeirense na Assembleia da República, participa no evento partidário que decorre, até amanhã, em Castelo Branco

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Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, está a participar nas jornadas parlamentares do partido, que decorrem até o final do dia de amanhã, em Castelo Branco. O encontro, que reúne todos os deputados do partido com assento no parlamento nacional, é visto como “o contexto para reflectir sobre o trabalho realizado até ao momento na Assembleia da República, bem como definir estratégias para o novo ciclo legislativo que estás prestes a iniciar”.

“As jornadas parlamentares são um momento crucial para avaliarmos o que já fizemos e traçarmos metas importante para o futuro próximo. Não tenho dúvidas que o Chega sairá destas jornadas ainda mais motivado para lutar pelos interesses dos portugueses, o que implica acabar com as redes de interesses, compadrio e corrupção que, com a anuência do PSD e do PS, têm asfixiado os cidadãos”, refere o parlamentar citado em nota de imprensa.

Francisco Gomes também enfatiza a “determinação do Chega em voltar a dar prioridade aos temas relacionados com a Autonomia da Região e com a vida dos madeirenses”.

“O Chega está consciente de que os desafios que a Madeira enfrenta são específicos, e, por isso, exigem respostas específicas. Não podemos aplicar soluções genéricas para questões que são únicas, muitas delas resultantes da insularidade e da ultraperiferia, tais como os transportes, a valorização do sector primário, a segurança das populações a habitação, a fiscalidade e a qualidade de vida dos cidadãos”, sustenta o deputado.

O parlamentar defende ainda o reforço da autonomia da Madeira como “uma questão essencial para garantir o desenvolvimento económico e social da Região”. Para Francisco Gomes, o novo ciclo legislativo representa “uma renovada oportunidade para o Chega reforçar o seu papel como um partido que defende as especificidades regionais e luta contra a centralização excessiva de poderes em Lisboa”.  

“O reforço da autonomia é fundamental para que a Madeira possa decidir o seu próprio destino e responder de forma eficaz às suas especificidades. Por isso, é urgente que o governo central compreenda que a Madeira não pode ser vista como uma mera extensão do continente e que a solução passa pelo reforço dos poderes dos órgãos de governo próprio”, enfatizou.