“Porquê o Falcon 50 e não o C-295, como qualquer cidadão do Porto Santo?”
Terá sido por mordomia da Força Aérea que a evacuação médica de Pedro Ramos do Porto Santo para a Madeira foi feita no Falcon 50 em vez do C-295, avião militar baseado no Porto Santo e habitualmente usado nos transportes aeromédicos?
A notícia que Pedro Ramos sentiu-se mal após o almoço desta sexta-feira, no Porto Santo, onde se encontrava no exercício de funções governativas, e fora assistido no Centro de Saúde local, prendeu a atenção dos leitores ao final do dia de ontem. Ao princípio da noite o DIÁRIO dava conta que o secretário regional de Saúde e Protecção Civil iria ser transferido para a Madeira em avião da Força Aérea, como normalmente ocorre nas evacuações médicas. Acontece que ao contrário do meio aéreo habitualmente empenhado nestas acções de transporte, o avião C-295, a aeronave mobilizada pela Força Aérea Portuguesa (FAP) para ‘socorrer’ o governante madeirense foi o versátil ‘Falcon 500’. Avião que se encontrava estacionado em Lisboa.
Não tardaram as reacções à notícia, nomeadamente à escolha da aeronave do dispositivo operacional que acabou por ser empenhada no transporte aeromédico de Pedro Ramos, transferência que viria a ser concretizada já de madrugada com o governante a ser acompanhado por uma Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR).