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Madeira

“O investimento estrangeiro é um desígnio da Madeira”, diz Rogério Gouveia

Região consegue captar 5% do investimento directo estrangeiro de todo o País

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O secretário regional das Finanças esteve hoje, em representação do Presidente do Governo Regional, na apresentação do “Estudo Estratégico para a captação de Investimento e internacionalização da RAM”, promovida pela ACIF. Oportunidade para Rogério Gouveia lembrar que “o investimento estrangeiro é um desígnio da Madeira, desde que a Madeira conhece a Autonomia”, uma vez que, independentemente do ciclo económico e político, e por força da nossa circunstância de ultraperiferia, “sempre que a Madeira se virou para o exterior teve ciclos económicos positivos”.

“Muitas das medidas que foram sendo tomadas ao longo dos últimos 40 anos foram também no sentido de que a Madeira fosse competitiva do ponto de vista da atracção do investimento estrangeiro e que continue a ser competitiva nesse âmbito. E é fruto também das medidas que foram tomadas ao nível da valorização e do fortalecimento do sistema educativo”. Secretário das Finanças

Aproveitando esta apresentação, o governante apontou indicadores históricos alcançados após o 25 de Abril e falou de uma região que “nos últimos anos tem feito sistematicamente redução de impostos (…)”, coisa que ainda não aconteceu em 2024 pelo facto de não haver proposta de orçamento. “Obviamente que não é suficiente (…), o Governo Regional também comunga dessa opinião e continuamos a ser ambiciosos, continuamos a preconizar uma maior autonomia legislativa que naturalmente encerra também uma maior autonomia em sede fiscal”.

Rogério Gouveia deixou um repto para que, de facto, haja uma alteração à Constituição que possa reforçar a Autonomia. A Madeira precisa de “uma maior rédea do seu próprio destino” para que consiga criar ainda mais instrumentos de captação estrangeira. É chegado o momento para que o país, de uma vez por todas, assuma que não há qualquer desconfiança relativamente ao processo autonómico”.

A Madeira representa 2,40% da população do país, mas ainda assim conseguimos captar quase 5% do investimento directo estrangeiro de todo o País. Mas é para fomentar estas oportunidades, que também os fundos comunitários trazem, que o Governo Regional tem vindo a trabalhar, assegurou o secretário regional das Finanças.