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Madeira

JPP quer madeirenses a pagar 86 euros para viajar sem precisar de reembolsos

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O Juntos Pelo Povo considera que o actual modelo do Subsídio Social de Mobilidade não é o mais adequado para a Região e defende que os madeirenses, quando queriam viajar, paguem apenas 86 euros, sem necessidade de se deslocarem aos CTT para obter reembolsos das passagens.

Quem nunca foi a um Posto dos CTT, aguentou estoicamente as filas de atendimento e na hora de ser reembolsado das suas viagens, levou com um rotundo não, que a documentação não está conforme? Tem sido recorrente nos últimos tempos as notícias de diferendos entre as Finanças e os CTT e vice-versa, no que concerne aos reembolsos das viagens. Élvio Sousa

O líder do JPP lembra que o actual modelo foi estabelecido em 2015, por Eduardo Jesus, "que o considerou o melhor de todos (típico) e caucionado por Pedro Passos Coelho que garantia na altura que os madeirenses iriam poder viajar mais barato, revelou-se um fiasco do PSD". No entanto, "as passagens nunca desceram, bem pelo contrário e quem quiser viajar tem de adiantar as verbas pedidas pelas transportadoras". A maioria tem fixado os preços nos 400 euros, colando-se ao tecto máximo imposto.

"E nas alturas de maior procura como o Natal e fim de ano, os valores de mercado são desencorajadores para viajar. Mesmo numa necessidade, nem sempre há orçamento para os valores pedidos pelas transportadoras", considera Élvio Sousa.

É tempo de devolver a tranquilidade aos madeirenses e porto-santenses sempre que queiram viajar. O JPP entende que a questão do reembolso tem de ser retirada da equação do cidadão, passando-a, isso sim, para quem lucra com a operação, ou seja, as transportadoras aéreas. Elas é que têm de se entender com o Governo na questão dos reembolsos. Já se sabe que este, muitas vezes, demora a pagar, mas para as transportadoras é uma espera que compensa. Ao consumidor que precisa, por motivos vários de viajar, caberá apenas pagar os 86 €, ponto. Élvio Sousa

O JPP considera que não pode ser sempre o “elo mais fraco” desta cadeia de eventos a ter de arcar com o ónus mais oneroso da questão. Urge assim, mudar de paradigma no que concerne ao modelo de subsídio social de mobilidade, de forma a que, de uma vez por todas e sem crises cíclicas, os madeirenses e porto-santenses possam viajar sem terem de ir para os CTT receber reembolsos.

"Confiem no JPP pois esta é a nossa determinação e foco e tudo faremos para fazer chegar às instâncias próprias (ALRAM e Assembleia da República) a necessidade desta mudança no subsídio social de mobilidade", termina.