A Sec. Reg. da Agricultura e Ambiente Rafaela Fernandes exonerou 3 colaboradores não por cometerem qualquer irregularidade ou por terem sido incompetentes no desempenho das suas funções, mas apenas por terem apoiado a candidatura de Manuel António (MelA) (42%) nas eleições internas do PSD/M disputadas com Miguel Albuquerque (MigA) (51%).

Como decorre da evidência dos resultados da votação e ao contrário da maioria das expetativas, a reduzida diferença entre os votos obtidos por um e por outro indica que no PSD/M não houve apoio muito significativo a um dos candidatos em detrimento do outro, o que nos diz que o principal significado político que deveria ser retirado desses resultados é que o eleitorado do PSD/M está dividido quase ao meio e a sua reunificação muito provavelmente só terá lugar se MelA e MigA derem o passo que muitos no PSD/M consideram o mais acertado que é colocar de lado as divergências pessoais e partidárias e chegarem a um entendimento político quanto ao caminho a seguir e as medidas a tomar para as próximas eleições legislativas para a ALM, que funcione também como um sinal consistente de esperança e de confiança para madeirenses e portosantenses que têm muito pouca confiança nos partidos da oposição para assegurar condições eficazes de governabilidade para a RAM e ainda menos resolver os problemas que os afligem.

Basta ver os constantes ataques desses partidos à imensa obra realizada pelos sucessivos governos do PSD/M graças à autonomia que a DEMOCRACIA permitiu, sempre com o apoio expressivo de madeirenses, portosantenses e das nossas empresas, seja nas obras públicas e privadas, saúde, educação e cultura, saneamento básico e acessibilidades, criando na RAM em tempo recorde condições de desenvolvimento e qualidade de vida que várias regiões de Portugal Continental continuam a não ter.

Por tudo isto, a exoneração dos 3 colaboradores foi uma decisão anti-democrática, de cariz subserviente, falha de tato político e estúpida.

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