Causas nefastas ao meio ambiente

No DN de 20 de março de 2024, página 26, em Opinião, na coluna vertebral, do jornalista, Sr. João Filipe Pestana, em NÃO, diz: “Além do impacto das alterações climáticas, o aumento da temperatura, sobretudo no Funchal, está também a ser influenciado pela impermeabilização das ruas e o crescimento urbano”.

Eu, José Fagundes, verifico o crime ambiental, causado à nossa floresta da Laurissilva, com as estradas asfaltadas, no coração onde está o património mundial, a nossa floresta da Laurissilva.

Verifico que os nevoeiros carregados de gotículas de água, ao passarem pelas estradas asfaltadas, aquecidas pelo raios solares, os nevoeiros dissipam-se; por não haver condensação; como consequência, não há chuva.

Informo que o asfalto acumula calor da energia solar, levando algumas horas para arrefecer, e, também, não permitir que haja infiltração da água no solo freático, para fornecer a água às nascentes subterrâneas.

As grandes enxurradas são causadas por não haver as drenagens suficientes e, também, a acumulação de lixos.

No mesmo DN, página 27, com o título: “Incomoda-me! É verdade!...” ; artigo do Sr. Paulo Alves, deputado na Assembleia Legislativa da RAM.

O que me chamou mais à atenção, foi o seguinte: “Porque fico incomodado com o facto de vivermos numa Região com pouco mais de 253 mil habitantes, cujo governo aloca anualmente centenas de milhões e milhões de euros para a Saúde e o que temos?!

Mais de 92 mil actos médicos em espera (cirurgias, exames e consultas de especialidades”); etc. etc.

Façamos os cálculos que sejam 255 mil habitantes; e que sejam 92,5 mil actos médicos em espera.

Será necessário saber qual o número de médicos; enfermeiros e pessoal técnico, para sabermos se correspondem às necessidades da população, afectada por maleitas ou com necessidade de exames e de cirurgia.

Para melhor elucidação, é necessário informar o valor total de: “centenas de milhões e milhões de euros, anualmente”; para ficarmos mais esclarecidos de como é consumido o capital monetário, auferido pelos impostos, pagos pelos contribuintes no Arquipélago da Madeira.

No DN de 21 de março de 2024, página 2, em Política, com o título: “Emigrantes pedem o voto electrónico”; estando em destaque o seguinte: “A diáspora continua a exigir que o modelo eleitoral passe a ser diferente”, estando o gráfico em semicírculo e com os círculos em cores, representado as posições dos/das deputados/as, dos respectivos Partidos Políticos.

Verifico que o círculo a verde claro, do Partido PAN, está entre os dois grupos políticos mais poderosos, estando 13 deputados rosa à sua direita, e 13 deputados à sua esquerda. Deverá ser para fiel da balança?

No DN de 23 de março de 2024, na última página, em Trabalho, com o título: “Trabalhadores “exaustos” e “favoráveis às greves”; estando na última coluna o seguinte:

“No portal Social Data de todos os cidadãos podem consultar indicadores sobre o mundo do trabalho, desigualdade, entre outros”.

O capitalismo selvagem, é de uma atrocidade cruel, porque não respeita a dignidade dos seus trabalhadores; e trata-os como se fossem os seus escravos.

É por essa razão, que os trabalhadores qualificados, das Ilhas da Madeira e do Porto Santo, emigraram para outros países, onde são reconhecidos e são bem pagos.

José Fagundes