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País

Prazo para verificar deduções e reclamar em caso de omissões termina hoje

Este e outros assuntos são hoje notícia

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Foto Global Imagens

Os contribuintes têm até hoje para reclamar das despesas gerais familiares e despesas com direito a dedução do IVA por exigência de fatura, as quais influenciam o valor do IRS de cada contribuinte.

Desde meados deste mês que é possível consultar na parte pessoal do portal e-fatura o valor das deduções calculadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com base nas faturas de despesas realizadas no ano anterior, às quais o contribuinte associou o seu número de identificação fiscal (NIF).

Estes valores, sendo dedutíveis ao IRS, têm um impacto direto no montante de IRS devido por cada contribuinte, influenciando, por isso, o reembolso ou o imposto que haja ainda a pagar.

Caso o contribuinte detete desconformidades e omissões pode reclamar dos valores no caso das duas categorias de despesa já referidas. Se estas desconformidades e omissões disserem respeito às deduções relacionadas com as despesas com educação, saúde, habitação ou lares de idosos, o momento de as corrigir é no preenchimento da declaração anual do IRS.

Hoje, também é notícia:

DESPORTO

O Vizela, penúltimo da I Liga portuguesa de futebol, recebe hoje o Casa Pia, 12.º posicionado, no único jogo da 27.ª jornada marcado para o domingo de Páscoa.

Com 17 pontos, o clube minhoto precisa rapidamente de somar pontos se quer tentar manter-se entre o principal escalão masculino do futebol português, podendo, pelo menos à condição, subir ao 16.º posto, de play-off de manutenção, em caso de vitória.

Do outro lado, o Casa Pia não vence há três jornadas seguidas e acabou ultrapassado pelo Estoril Praia, que surpreendeu o FC Porto (1-0) no sábado, precisando de acrescentar pontos aos 27 que soma para ficar mais 'tranquilo' a meio da tabela.

INTERNACIONAL

Mais de 61 milhões de eleitores turcos são hoje chamados às urnas para eleições autárquicas, com Istambul a concentrar todas as atenções, antevendo-se uma disputa acérrima entre o atual autarca social-democrata e o candidato do partido do Presidente Erdogan.

Em 2019, a vitória de Ekrem Imamoglu, do opositor Partido Republicano Popular (CHP, social-democrata), em Istambul foi um grande revés para o AKP, o partido conservador islâmico do Presidente Recep Tayyip Erdogan que governa a Turquia com maioria absoluta desde 2003.

O mapa autárquico pouco se alterou nas últimas duas décadas na Turquia, com o AKP a dominar o centro e o norte do país, enquanto o CHP prevalece na zona ocidental e mediterrânica.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2019, o AKP ganhou 740 municípios contra 240 do seu rival político, mas mais do que estes números, o clima político é decidido pela vitória nos núcleos com maior população e peso económico, razão pela qual Erdogan tem centrado o seu discurso na reconquista de Istambul, cidade com 16 milhões de habitantes que é o motor financeiro, social e cultural da Turquia.

SOCIEDADE

O Dia Internacional da Visibilidade Transgénero celebra-se hoje com as associações a alertarem para o aumento do sentimento de medo, mais mensagens de ódio nas redes sociais e receio de um retrocesso legislativo devido aos resultados das eleições legislativas que estão a ter consequências entre a comunidade trans.

A questão da chamada "ideologia de género" foi uma das bandeiras do Chega durante a campanha, com o partido a defender no seu programa de governo medidas como o fim dos tratamentos hormonais ou de mudança de sexo feitos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que visam concretamente as pessoas transgénero.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da associação ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo) defendeu que a comemoração do Dia Nacional/Internacional da Visibilidade Trans "passa a ser ainda mais importante".

"Existem muitas pessoas dentro da comunidade que estão com receio, estão com medo, estão a enfrentar situações de receio em relação ao aumento do discurso de ódio", apontou Daniela Bento, que é também a coordenadora do Grupo de Reflexão e Intervenção Trans (GRIT) da ILGA, apontando que para algumas pessoas isso está a ter como consequência um recuo no assumir da sua identidade.